segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lei obriga comércio a dispor de cópia do Código de Defesa do Consumidor nas lojas

por InfoMoney

A partir desta quarta-feira (21), os estabelecimentos comerciais serão obrigados a dispor de uma cópia do Código de Defesa do Consumidor.

A obrigatoriedade foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e está publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços são obrigados a manter em local visível e de fácil acesso ao menos um exemplar do Código, para consulta dos consumidores.

Multa
Quem não cumprir a lei, já em vigor, está sujeito a multa de R$ 1.064,10.

Antes, não havia regras que obrigavam os estabelecimentos comerciais a disporem do Código para consulta.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Feira do Empreendedor no Piauí apresenta oportunidades de negócios em diversos segmentos

Quinta edição da Feira do Empreendedor no Piauí terá treinamentos, cursos e oficinas
Thays Teixeira e Antônia Pessoa

Oportunidades de negócios, atitude, determinação e ousadia caracterizam a quinta edição da Feira do Empreendedor. O evento pretende despertar o potencial empreendedor das pessoas, estimulando o surgimento de novas empresas.

Diversos segmentos vão compor a feira, permitindo aos visitantes conhecer várias oportunidades de negócios. Treinamentos, cursos e oficinas fazem parte da programação da feira. Serão mais de cem expositores dos segmentos trabalhados nos cerca de cinqüenta projetos do Serviço de Apoio às Micro e Pequena Empresas, Sebrae no Piauí.

Os expositores divulgarão produtos, processos ou serviços que permitam realizar e desenvolver novas oportunidades de negócios, em áreas como indústria, serviços, comércio, artesanato, agronegócio, entre outros setores atendidos pelo Sebrae.

Entre as várias oportunidades que a feira gera, a informação é a principal delas. As pessoas que visitam o local estão a procura de serviços que atendam suas necessidades de negócio, bem como de informações sobre as novas tendências de mercado. “A feira não é um local para a venda no varejo, e sim um espaço para o surgimento de novos negócios”, esclarece a gestora do Projeto Feira do Empreendedor no Piauí, Marilda Melão.

ESTANDE DA FEIRA DO EMPREENDEDOR
A Feira do Empreendedor acontecerá de 03 a 07 de novembro, em Teresina, com o tema “Aqui produzimos bons ventos”.

Um estande do evento já está em funcionamento na sede do Sebrae na capital, na Av. Campos Sales, nº 1046, Centro. O espaço foi montado para facilitar a organização da estrutura física da feira, já que permite uma maior aproximação entre a equipe contratada para montagem do evento e os gerentes, gestores, funcionários e clientes do Sebrae.

“Criar não é só beleza, é funcionalidade e resultado. A feira do empreendedor é um local de estímulos e informação”, explica Marilda.

Segundo a organização do evento, são esperados, nesta edição da feira, cerca de vinte mil visitantes interessados em desenvolver negócios e empreender.

A gestora da feira entende que o evento terá destaque pela inovação e pela criatividade. “É um espaço de visibilidade, que está sendo pensado e estruturado para que novos empreendedores se descubram”, reitera.

Marilda chama atenção para o fato de que a criação de oportunidades de negócios parte tanto de quem está realizando as exposições de produtos, como dos visitantes que buscam novos horizontes.

“Existe um acompanhamento das pessoas que montam seus negócios a partir da feira. Essa observação é feita seguindo a indicação dos interessados durante a inscrição que é feita para o evento”, aponta Marilda.

O lançamento da feira está previsto para acontecer na segunda quinzena de agosto. A exemplo das outras edições, o ingresso na feira será mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.

 
Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Gerente: Graça Batista – (86) 9405-4498
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas

Inscrições para o MPE Brasil encerram no dia 02 de agosto
Antônia Pessoa






Ulysses Moraes, presidente do Conselho do Sebrae no Piauí, afirma que prêmio incentiva as empresas a buscarem níveis de excelência



Carlos Augusto Lima

Estão abertas as inscrições para o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, MPE Brasil, iniciativa que reconhece micro e pequenas empresas, que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade, através da disseminação de conceitos e práticas de gestão, e cuja atuação sirva de referência no que se refere a esforço para a melhoria da competitividade em seu segmento.

O prazo para inscrição na premiação encerra no dia 02 de agosto. Podem participar do MPE Brasil empresas nacionais, com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões; que tenham contemplado pelo menos um ano fiscal; com domicílio no Estado da respectiva inscrição; e que comprovem regularidade fiscal e estatuária, quando classificadas para a visita dos avaliadores do prêmio.

“Esse é um prêmio que incentiva as empresas a buscarem níveis de excelência tanto na gestão como na produção e comercialização de produtos e serviços. Em 2009, duas empresas do Piauí, atendidas por projetos do Sebrae, foram reconhecidas no prêmio, o que reforça a importância do nosso trabalho junto aos diversos setores econômicos do Estado”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes.

O prêmio MPE Brasil, que está em sua oitava edição, reconhece empresas em diversas categorias como: Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação – desenvolvimento, implantação e gerenciamento de softwares; Serviços de Turismo – bares, restaurantes, hotéis, pousadas, agências de viagens e transportes turísticos; e Serviços – empresas de serviços que não se enquadram nas outras categorias de serviços determinadas pelo prêmio.

As empresas inscritas podem ainda concorrer ao “Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social”, que avalia ações de preservação do meio ambiente e de desenvolvimento das comunidades das quais fazem parte.

“Participar do MPE Brasil não é somente concorrer a uma premiação, é também conquistar benefícios. Todas as empresas inscritas no prêmio são avaliadas e recebem um diagnóstico sobre a gestão das mesmas A partir desse levantamento, feito através de questionário de auto-avaliação, podem direcionar melhor suas ações. Outra vantagem é que as empresas reconhecidas podem utilizar, por um ano, o selo de excelência da Fundação Nacional da Qualidade, FNQ”, explica o consultor do Sebrae no Piauí e gestor do MPE Brasil no Estado, Maurício Boavista.

O diagnóstico das empresas, que participam do prêmio, é baseado no Modelo de Excelência de Gestão, MEG, desenvolvido pela FNQ. Segundo Boavista, a expectativa é que cerca de quinhentas empresas do Piauí participem dessa oitava edição da premiação.

O MPE Brasil é uma realização do Movimento Brasil Competitivo, MBC; em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae Nacional; Gerdau e FNQ.


AS INSCRIÇÕES
O processo de inscrição é fácil, rápido e gratuito e pode ser feito através dos endereços eletrônicos www.mbc.org.br/mpe  ou http://www.premiompe.sebrae.com.br/ . A ferramenta de inscrição é auto-explicativa.

Os candidatos têm acesso ao sistema por meio da inserção do CNPJ da empresa ou do CPF, no caso de produtores rurais, que concorrerão na categoria Agronegócios. A partir daí, preenchem um formulário com os dados da empresa e do proprietário ou principal responsável pela mesma; depois respondem ao teste de auto-avaliação e selecionam a categoria a qual desejam concorrer. A inscrição é finalizada e o empreendedor passa a ter acesso aos questionários.
Depois de respondidos, os questionários devem ser enviados para a comissão avaliadora que analisa e pontua as respostas. O histórico das pontuações pode ser acessado a qualquer momento, o que possibilita que o empreendedor ou empresário acompanhe, ao longo do ano, a evolução das práticas de gestão do seu empreendimento, baseadas nos oito critérios do MEG, e também do seu comportamento empreendedor. Esse diagnóstico permanente das empresas auxilia na melhoria contínua das práticas de gestão.

Os interessados em participar da premiação também podem realizar a inscrição em formulários impressos, disponíveis nos postos de atendimento do Sebrae em todo o país. No Piauí, existem escritórios do Sebrae em Teresina, Parnaíba, Piripiri, São Raimundo Nonato, Picos e Floriano.

“Queremos incentivar a participação dos empresários nessa premiação, que além de reconhecer boas práticas de gestão, estimula a melhoria contínua nas empresas. Os empreendedores que participam do MPE Brasil, mesmo que de forma virtual, recebem gratuitamente uma consultoria durante todo o ciclo do prêmio, que é anual. Iniciativas como essa contribuem para enriquecer o perfil empresarial desses empreendedores”, comenta o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.


DESTAQUE EM 2009
O Piauí se destacou no ciclo 2009 da premiação, quando duas empresas do Estado foram reconhecidas na etapa nacional: a Betel, do ramo da construção civil; e a Tendência Bolsas e Calçados, ambas atendidas por projetos do Sebrae no Piauí.

“Esse prêmio é muito importante porque nos dá uma visão de futuro e nos estimula a sempre buscar melhorias. Estamos colhendo bons resultados com a participação no MPE Brasil, tanto que já estamos inscritos para o ciclo 2010. As consultorias realizadas pelo prêmio mostram a realidade das empresas e ajudam na tomada de decisões e na correção dos pontos negativos. Tenho buscado melhorar os processos de forma a atingir níveis de excelência”, relata o gerente de produção da Tendência Bolsas e Calçados, Edilson Resende Junior.

O gerente explica ainda que conseguiu otimizar a produtividade. “Tivemos que reduzir o quadro de funcionários, mas conseguimos manter o nível de produção”, acrescenta. Atualmente a Tendência Bolsas e Calçados, que tem mais de dez anos no mercado, emprega vinte pessoas, tendo uma produção mensal de três mil pares, que são comercializados no Piauí e no Maranhão.

Em 2009, participaram do MPE Brasil cinqüenta e sete mil empresas de todo o país, das quais 151 foram reconhecidas nas etapas estaduais e homenageadas na etapa nacional. Das empresas vencedoras nos Estados, foram escolhidas nove para receberem o prêmio nacional, sendo uma de cada categoria.

A banca examinadora dos projetos finalistas do ciclo 2009 contou com a participação do presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto; e do diretor administrativo-financeiro da instituição, Carlos Alberto dos Santos; do presidente da Gerdau e fundador do MBC, Jorge Gerdau; e de representantes de outras instituições que promovem o prêmio.

Serviço:
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Luiz Correia sediará segunda edição da Feart

Feira de Artesanato acontecerá entre os dias 20 e 24 deste mês
Antônia Pessoa












Aureliano Müller
Peças de bordado em ponto cruz da Associação de Bordadeiras Lili Escórcio, de Buriti dos Lopes


O litoral piauiense terá mais uma opção de lazer para os turistas que visitarem a região durante este mês. É que dia 20 de julho começa a segunda edição da Feira de Artesanato do Litoral, Feart. O evento acontecerá até o dia 24 deste mês, na Praça de Eventos de Luiz Correia, cidade localizada a 338 quilômetros ao norte de Teresina.

A estrutura da feira contará com quarenta estandes, sendo trinta e quatro para exposição e comercialização de peças artesanais, e o restante para o segmento de alimentação a base de frutos do mar.

“Em 2009, a feira foi montada apenas com vinte e cinco estandes, somente para artesanato. Devido ao sucesso do evento resolvemos ampliar a estrutura da Feart e disponibilizar estandes para alimentação. Este ano teremos também um espaço para apresentações artísticas e culturais”, informa a gestora do Projeto Artesanato do Litoral Piauiense do Sebrae no Piauí, Lúcia Carneiro.

Entre as tipologias que serão apresentadas na feira estão: rendas, bordados, cestaria e trançados, cerâmica, tecelagem e jóias em opala. Os visitantes vão poder apreciar o artesanato de várias cidades do Piauí como Luiz Correia, Parnaíba, Ilha Grande, Buriti dos Lopes, Pedro II e Teresina, e também dos Estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

“Essa feira foi pensada como mais uma opção para os turistas que estiveram no litoral do Piauí nesta época do ano, considerada alta estação e em que o fluxo de visitantes é intenso. A idéia é divulgar o artesanato da região norte do Estado, fomentando a comercialização e possibilitando a conquista de novos mercados para essa atividade”, comenta o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae no Piauí, Gilson Vasconcelos.

Para a artesã Ivanilde Araújo, presidente da Associação de Bordadeiras Lili Escórcio, de Buriti dos Lopes, a feira é uma boa oportunidade para mostrar o trabalho da entidade e para comercializar as peças de bordado, em ponto cruz, produzidas naquela região.

“Ano passado a feira foi bem menor do que será este ano e nós tivemos boa comercialização. Com a ampliação do evento, a nossa expectativa é que as vendas sejam ainda melhores. Outro aspecto que favorece a feira é o período de realização, as férias de julho, quando o litoral do Estado recebe muitos turistas”, destaca Ivanilde.

Ainda segundo a artesã, a entidade levará para Feart cerca de quinhentas peças, entre caminhos de mesa, toalhas de mão, guardanapos, panos de prato e de bandeja, entre outros produtos. As peças terão preços entre R$ 8,00 e R$ 150,00. A Associação de Bordadeiras Lili Escorcio foi fundada em 2002, tendo atualmente vinte e seis integrantes.

A II Feart é uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, em parceria com a Prefeitura Municipal de Luiz Correia e com o Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo.


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Caminho do Sucesso através do Empreendedorismo

Palestra, que acontece em Parnaíba, vai tratar sobre o Seminário Empretec
Thays Teixeira e Antônia Pessoa

Potencial empreendedor. Como identificá-lo?

Esse é um dos grandes desafios para a consolidação de um empreendimento de sucesso. Na tentativa de sensibilizar empreendedores para a importância do Seminário Empretec é que o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, realiza, na próxima segunda-feira (19), palestra em Parnaíba, na região norte do Estado.

A palestra O caminho do Sucesso através do Empreendedorismo será ministrada pelo consultor da instituição, Ennius Bandeira, no auditório do Sebrae naquela cidade. Será tratado na ocasião, questões sobre como ter iniciativa, capacidade de se antecipar aos fatos, criação de oportunidades, fazer sacrifício pessoal e a importância de assumir compromissos.

A intenção é sensibilizar o público empresarial para a participação no Seminário Empretec, que acontece no município entre os dias 17 e 22 de agosto. “Essa é uma forma de divulgar como o programa funciona e quais as suas finalidades”, explica a gestora do Projeto de Atendimento Individual da Região do Litoral Piauiense, Isabela Carneiro.

Cerca de oitenta empresários daquela região devem participar da palestra. Isabela relata que esses esclarecimentos sobre o Empretec são fundamentais para garantir a participação dos empresários no seminário que acontece em agosto, e também para a segunda turma do Empretec que será realizada em novembro.
A metodologia do Empretec, desenvolvida pela Organização das Nações Unidas, ONU, é ministrada no Brasil, somente pelo Sebrae, com resultados excelentes.

O treinamento é indicado a empresários e empreendedores que planejam iniciar um negócio ou modificar sua forma de agir.

O seminário é vivencial e altamente interativo, com jogos, exercícios, palestras, atividades para serem executadas em sala e atividades extras.

O público-alvo do Empretec são empresários ou pessoas interessadas em montar seu próprio negócio. Também podem participar profissionais liberais e funcionários de empresas interessados em melhorar o desempenho empresarial, ter mais segurança nas decisões, melhor planejamento e reduzir as chances de insucesso.

Maiores informações no Escritório do Sebrae em Parnaíba, localizado na Rua Almirante Gervásio Sampaio, nº 767, Centro, ou através do telefone (86) 3322-4688.


Serviço:
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Lei Geral será alterada no segundo semestre

Projeto que muda lei da pequena empresa será votado no segundo semestre
Entre as mudanças a proposta aumenta o teto da receita bruta anual das empresas para inclusão no Simples Nacional e para a formalização como Empreendedor Individual, além de criar o Simples Rural
Dilma Tavares

Brasília - Debates por todo o País deverão incentivar a aprovação de novos ajustes à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei complementar 123/06). Foi o que garantiram parlamentares e representantes de entidades empresariais e municipais em ato promovido na noite desta terça-feira (13) para assinatura do respectivo projeto de lei no gabinete da Presidência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em Brasília.

O projeto é de autoria dos deputados Cláudio Vignatti, que preside a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, e Carlos Melles, com apoio de integrantes da Frente. A previsão era de que a proposta fosse protocolada ainda nesta terça-feira, mas o ato foi transferido para agosto, após o término do recesso parlamentar de julho. A idéia, conforme o deputado Vignatti, é harmonizar os ajustes que serão feitos.

Mudanças
Entre as mudanças, para admissão no Simples Nacional, o projeto eleva o teto da receita bruta anual das micro empresas de R$ 240 mil para R$ 360 mil; para a pequena empresa o teto sobe dos atuais R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. A proposta também permite a entrada de novas categorias econômicas no Simples Nacional, como destilarias de aguardentes artesanais e empresas do setor de serviços que ainda estão fora do regime tributário diferenciado. Essa categoria ficará numa nova tabela de tributação, vantajosa para empresas que tenham pelo menos 40% da sua receita comprometida com a folha de pagamento.

O projeto acaba com a cobrança, para as empresas do Simples Nacional, da antecipação do ICMS na fronteira, do diferencial de alíquota interestadual e da substituição tributária -; esta última com exceções, como empresas produtoras de combustível, bebidas alcoólicas e cigarros. A explicação para isenção é que essas formas de arrecadação prejudicam as empresas porque anulam o benefício relativo ao ICMS que elas têm dentro do Simples Nacional, "equiparando os menores negócios às mega corporações no que toca à incidência desse tributo".

Pela proposta, as empresas do Simples Nacional contarão com parcelamento especial automático de débitos tributários obtidos no âmbito desse próprio sistema. A idéia é que o empresário tenha direito a três parcelamentos, inclusive concomitantes. Assim, as empresas recolherão o valor a ser pago no sistema acrescido de um índice sobre a receita fixado em 1% para a pequena empresa 0,5% para a microempresa.

O limite da receita bruta anual para a formalização do Empreendedor Individual sobe de R$ 36 mil para R$ 48 mil. Entre as mudanças, o projeto deixa claro que não há cobrança para o registro do EI e acaba com as taxas para o funcionamento e para alteração ou baixa dessas atividades econômicas. Também fica permitida a emissão de nota fiscal eletrônica via Portal do empreendedor (www.portaldoemrpeendedr.gov.br), por onde é feita a formalização desse público.

O projeto cria ainda o chamado Simples Rural, equiparando, por exemplo, o produtor rural de pequeno porte aos pequenos negócios urbanos para os efeitos da lei da pequena empresa, incluindo o acesso às compras governamentais. Fica estabelecida a redução do depósito para interposição de recurso na Justiça e a criação, pelos ministérios públicos federal e estaduais, de promotorias de defesa dos empreendedores e dos micro e pequenos negócios.

Esforço concentrado
Mesmo com mudanças tão abrangentes, a expectativa do deputado Cláudio Vignatti é de que será possível construir um consenso que permita a aprovação do projeto ainda este ano, mesmo em período eleitoral. A idéia é começar já as duas etapas de esforço concentrado do Congresso Nacional, a primeira marcada para os dias 3 a 5 de agosto e a segunda para os dias 31 de agosto a e 2 de setembro. "Queremos fazer já pelo menos duas rodadas de negociações", garante.

A avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, é que as propostas são compatíveis com a realidade e com os avanços do País. São mudanças necessárias "para produzir mais competitividade nas empresas, mais formalização, mais inovação, desenvolvimento, emprego e renda".

Apoio
Representantes de entidades empresariais, como a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e Confederação dos Dirigentes Lojistas (CNDL), já marcaram data para iniciar debates e mobilizações pela aprovação do projeto. "Dia 26 de julho debateremos o assunto no nosso conselho de micro e pequenas empresas", disse, por exemplo, o secretário-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato Fonseca. "Em 25 de agosto teremos uma reunião em Brasília e colocaremos o assunto em pauta", adiantou George Pinheiro, diretor financeiro da CACB. Marcelo de Souza, da CNDL, garante a mobilização em Minas Gerais.

Conforme o presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Municipais de Desenvolvimento Econômico e secretário de Desenvolvimento Econômico de Cariacica (ES), Pedro Rigo, no final de agosto o tema também será debatido por integrantes do fórum.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 2107-9106 e 2107-9106
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800

Os textos veiculados pela Agência Sebrae de Notícias podem ser reproduzidas gratuitamente, apenas para fins jornalísticos, mediante a citação da agência. Para mais informações, os jornalistas devem telefonar para (61) 3348-7494 ou (61) 2107.9362, no horário das 10h às 19h.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Exportação de mel do Piauí passa dos US$ 5 milhões

Piauí é o segundo em exportação de mel do país
Volume de exportações foi de US$ 5,62 milhões somente no primeiro semestre deste ano
Thays Teixeira e Antônia Pessoa

Mel foi comercializado a uma média de preço recorde de US$ 2,87/kg

O Piauí atingiu um volume de exportação de mel da ordem de US$ 5,62 milhões. Esses números são referentes ao primeiro semestre de 2010, e classificam o Estado como o segundo maior exportador de mel do país, perdendo apenas para São Paulo, que, nos seis primeiros meses deste ano, exportou algo em torno de US$ 8 milhões.

A média de preço de comercialização do mel foi de US$ 2,87/kg. Esse valor foi recorde e indica um aumento no preço de venda do produto em relação ao ano passado.

Dezenove países importaram mel do Brasil no primeiro semestre deste ano. O principal destino das exportações brasileiras do produto foram os Estados Unidos, que responderam por mais da metade, 51,3%, do total comercializado, tendo comprado o mel a US$ 2,81/kg.

O principal mercado na Europa foi a Alemanha, que importou mais de um quarto (26,4%) do total de mel comercializado, a um valor de US$ 2,94/kg. O terceiro maior destino do mel foi o Reino Unido. Para esta região o mel foi comercializado a US$ 2,87/kg. O melhor preço foi pago pelo Canadá, que importou mel do Brasil a US$ 3,24/kg.

Em dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae Nacional, apenas duas empresas piauienses participaram das exportações de mel. Em todo o país, trinta e cinco empresas trabalharam com a venda externa do produto, sendo que apenas quinze delas comercializaram o equivalente a 91,6% do total exportado pelo Brasil. As empresas piauienses estão entre as que mais exportaram, com uma média acima de US$ 500 mil.

Conforme explica o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda, existe um trabalho voltado para o desenvolvimento da apicultura no Piauí. “Atendemos cerca de 2500 produtores, distribuídos em três projetos: Apis Araripe, Apis Serra da Capivara e Apis Região Norte”, pontua.

Holanda destaca ainda que esses trabalhos envolvem duas entidades representativas do setor: a Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro, Casa Apis, e a Associação dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes. As cooperativas, que recebem apoio do Sebrae no Piauí, são orientadas para o investimento no setor de exportação. “O investimento na qualidade da produção e a procura por agregar valor ao mel colaboraram para esse excelente índice de exportações apresentado pelo Piauí”, reitera o gerente.


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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cajuína piauiense receberá certificação de qualidade

Cajuína piauiense receberá certificação de qualidade
Selo vai agregar mais valor ao produto
Thays Teixeira e Antônia Pessoa


Com a proposta de agregar valor e destacar os melhores produtos será lançado o Selo de Regulamentação da Cajuína produzida no Piauí. Essa iniciativa foi apresentada em reunião, ocorrida este mês, com produtores de cajuína do Estado e gestores do Projeto Agroindústria do Caju, executado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. Na ocasião foram mostrados os resultados da pesquisa de sensoriamento geográfico que caracterizou o produto fabricado no Estado.

Com essa delimitação de características será possível distinguir a cajuína produzida por aqueles que possuem uma regulamentação. O projeto de caracterização e de criação do selo será gerenciado pela Cooperativa Pró-Cajuína, com o apoio do Sebrae no Piauí.

O laudo técnico que caracterizou a cajuína foi realizado pela Universidade Federal do Piauí, UFPI, tendo a consultoria de Roberto Castelo Branco, responsável pela pesquisa sensorial geográfica do produto.

Dentre os critérios considerados para a caracterização da cajuína estão: cor amarelada, brilho, homogeneidade, odor e aroma, frutado de caju, caramelização, pútrido, textura, corpo, sabor, gosto, adstringência, acidez, doçura e frio. Através desses aspectos será possível distinguir a cajuína produzida no Piauí. O comparativo para o levantamento desses dados considerou amostras de produtos fabricados com o caju nativo, caju clone e o caju misto.

Conforme explica a gestora do Projeto Agroindústria do Caju do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua, essa iniciativa partiu da necessidade de melhorar o cenário da produção da cajuína no Estado. “Essa necessidade de agregar valor e destacar os melhores produtos fez com que os produtores desejassem a padronização. Com essa caracterização vai ser possível criar o selo e desta forma apresentar produtos com mais qualidade e com garantias para o consumidor final”, explica a gestora.

Para o consultor Roberto Castelo Branco, a pesquisa feita serviu para validar a cajuína fabricada com as variedades de caju. “O que foi visto é que o produto final apresenta poucas variações, ou seja, são quase imperceptíveis as diferenças da cajuína feita com o produto nativo, o clone e o misto. Isso faz com que os produtores possam se adequar mais facilmente, já que a pesquisa dá as orientações sobre como é o produto ideal para receber a certificação”, esclareceu o consultor do Sebrae.

O produtor da cajuína Aeroporto, da cidade de Floriano, Ademar Monteiro da Rocha, conta que com essa regulamentação os produtores só terão benefícios. “Nós vamos poder oferecer garantias e confiança. O consumidor terá certeza que está adquirindo um produto de qualidade. A cajuína certificada também terá maior aceitação no mercado, já que as indicações estarão presentes nos rótulos”, declarou o produtor.

O pedido do selo vai ser encaminhado ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI, em setembro, depois que forem validados todos os produtores e realizadas as devidas atividades de criação, caracterização, numeração e símbolos do selo.
Depois de criado o selo, será formada uma comissão que vai vistoriar a produção das cajuínas regulamentadas. O intuito é manter o padrão que foi instituído. A comissão terá representantes do Sebrae no Piauí, dos produtores de cajuína, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa; e UFPI.

Os atributos sensoriais analisados caracterizaram que as cajuínas que obtiveram aceitação possuem: cor média, líquido brilhante e homogêneo, odor próprio de cajuína, não sendo relacionado diretamente ao caju; textura leve, sabor/gosto próprio da cajuína, sabor frutado de caju mediano com acidez e adstringência leves, doçura média, doce suave ao acentuado e sensação oral frio forte. Para ter a percepção dos demais atributos, a cajuína tem que ser ingerida em temperaturas que variam de 7 a 10º C.

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Criatividade e Inovação no Artesanato Piauiense

Casa Piauí Design reúne o melhor do artesanato do Estado
Mostra acontece até o dia 23 deste mês, no Teresina Shopping
Antônia Pessoa










Carlos Augusto Lima


Tingimento das peças da Cooperativa dos Artesãos de Santa Teresa é feita com a pele do pedúnculo do caju.

A riqueza do artesanato piauiense aliada a técnicas de design modernas dão o tom da oitava edição da Casa Piauí Design, mostra que funcionará até o dia 23 deste mês, na Praça de Eventos do Teresina Shopping.

A abertura oficial da mostra, ocorrida na última quarta-feira (07), reuniu autoridades, artesãos, profissionais de arquitetura, design e decoração, além da imprensa e convidados. Entre os presentes o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes; os diretores técnico e superintendente da instituição, Mário Lacerda e Delano Rocha; o superintendente de Desenvolvimento Econômico do Estado do Piauí, Francisco Carlos de Sousa; e a presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, órgão ligado à Prefeitura de Teresina, Laurenice França.

“A Casa Piauí é um projeto grandioso e consolidado, que eu tenho a honra de acompanhar desde a primeira edição. Essa é uma iniciativa que tem contribuído para que o artesanato do Estado tenha cada vez mais qualidade e competitividade. É o Piauí mostrando a sua cara e a sua gente, além da sua riqueza cultural. Temos uma produção artesanal de qualidade, que se destaca como uma das melhores do país. Mas é preciso produzir mais, diversificar e inovar para que essa cadeia produtiva conquiste cada vez mais espaço no cenário nacional e possa gerar mais emprego e renda”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes.

A mostra, que funciona no horário de 10h00 às 22h00, conta com mais de cem peças de diversas tipologias como madeira, cerâmica, bordados e rendas, sementes, couro, cestaria e trançados, e tecelagem. São panelas, descansos de prato, porta talheres, toalhas e caminhos de mesa, pratos, tigelas, travessas, porta latas, aventais, porta lenços e guardanapos, jogos americanos, colheres, luvas, rechaud, entre outros produtos.

GASTRONOMIA DO SERTÃO
Nesta edição, a temática da Casa Piauí Design é a Gastronomia do Sertão. Por conta disso, cerca de 90% das peças que compõem a mostra seguem a linha utilitária. Mas o público também pode ter acesso a peças decorativas, já que algumas tipologias de artesanato conseguem ser melhor trabalhadas para esta finalidade.

“A nossa cultura é o que nos distingue e que imprime mais valor à produção artesanal. A temática deste ano foi pensada como forma de resgatar o lado utilitário do artesanato. As pessoas não vão comprar peças somente para enfeitar ou deixar ambientes mais bonitos, e sim pra usar. Quando temos peças relacionadas à cultura e a gastronomia do Piauí, que é extraordinária, conseguimos valorizar mais ainda o artesanato e agregar valor à produção”, explica o arquiteto e designer mineiro, Eduardo Barroso, consultor da mostra.

Barroso, que tem mestrado em Urban Design pela Escola de Arte e Design de Lausanne, na Suíça, acompanhou todo o trabalho de concepção das peças, tendo ficado encantado com o potencial do artesanato piauiense

“É uma imensa satisfação ver o resultado desse trabalho, que reafirma o êxito desse projeto. A Casa Piauí Design é uma iniciativa pioneira no Brasil, que contribui para que a produção artesanal do Piauí tenha cada vez mais qualidade e possa competir e se firmar no mercado internacional. Mas todo esse sucesso é graças à perseverança, à dedicação e ao profissionalismo de todos os envolvidos nesse projeto. E essa ousadia do artesanato piauiense faz com que ele seja um dos mais significativos do país. Precisamos cada vez mais aperfeiçoar esse trabalho, fortalecendo todos os elos dessa cadeia produtiva”, acrescenta Barroso.

A EDIÇÃO 2010
A exemplo de edições anteriores, a mostra funciona na Praça de Eventos do Teresina Shopping, num espaço que traduz a beleza e a pujança do artesanato piauiense. São peças diferenciadas e com alto valor agregado.

Mais de vinte profissionais de arquitetura e/ou decoração, e artesãos ligados a vinte e uma cooperativas ou associações estão envolvidos na iniciativa. A mostra expõe o artesanato de várias cidades do Piauí como: Teresina, Campo Maior, Castelo do Piauí, Floriano, Luiz Correia, Ilha Grande, Buriti dos Lopes, Parnaíba, Pedro II, Coronel José Dias, Monsenhor Gil, União e São Raimundo Nonato.

O espaço da mostra foi projetado pela decoradora Lígia Veras, que apostou numa arrojada estrutura de iluminação para destacar a riqueza e criatividade das peças artesanais do Piauí. Arranjos de flores tropicais produzidas em Teresina dão cor ao espaço, que segue também modernos conceitos, estilos e padrões de decoração e ambientação.

Além de conferir a originalidade das peças, os visitantes podem também adquiri-las, a preços acessíveis, em loja que funciona no Teresina Shopping, em frente ao espaço da mostra. A comercialização dos produtos está sob a responsabilidade do Prodart.

AS COLEÇÕES
As coleções apresentadas na Casa Piauí Design trazem ícones da gastronomia nordestina relacionados ao bode, ao carneiro, a carne de sol, ao capote, a panelada e a galinha caipira.

Uma das coleções que mais tem chamado a atenção dos visitantes é da Cooperativa de Artesanato do Poti Velho, Cooperart Poti. A entidade trabalhou com o tema Galinha Caipira e desenvolveu cinco peças para servir esse prato típico piauiense. A coleção é composta de tigela para a galinha, travessas para o arroz e para o pirão e potes para molho de pimenta e para alguma outra receita que combine com galinha caipira.

“O Sebrae mais uma vez está de parabéns pela iniciativa, que ao longo desses oito anos tem contribuído para agregar valor a produção artesanal do Estado. O que nós vemos na mostra é resultado do esforço de muitos artesãos. É um trabalho árduo, mas que vale a pena. Melhoramos muito, mas podemos ter ainda mais qualidade na produção”, afirma a presidente da Cooperart Poti, Raimunda Teixeira da Silva, mais conhecida como Raimundinha.

Ainda segundo Raimundinha, a grande novidade da Cooperart Poti este ano é o uso de esmalte nas peças. “Nossas peças são feitas em argila, com uso de esmalte na parte interna, e da lista de engobe na parte externa, o que já se tornou marca registrada da cooperativa. As peças em cerâmica são acompanhadas por utensílios de madeira, fabricados na região norte da capital. Além disso, nos preocupamos em desenvolver uma embalagem para acomodar os produtos, o que valorizou ainda mais o trabalho”, destaca a artesã.

A criação das peças da Cooperart Poti foi feita em parceria com a arquiteta Indira Matos, que emprestou seu talento e profissionalismo para os artesãos da entidade. Indira já trabalhou com o grupo em outras edições da Casa Piauí, quando em 2007, juntamente com as artesãs, criou a linha de bonecas decorativas “Mulheres do Poti”. Naquele ano, a coleção foi a vencedora da mostra, tendo contribuído para que a Cooperart Poti conquistasse o Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato.

“A coleção Mulheres do Poti ainda hoje é bastante procurada, sendo um dos carros-chefe das vendas da cooperativa. Esperamos que essa nova coleção também seja forte e tenha boa aceitação no mercado”, completa Raimundinha.

Outra entidade que apresenta coleção na mostra é a Cooperativa dos Artesãos de Santa Teresa, comunidade localizada na zona rural de Teresina. São peças de jogo americano, como porta copos, porta jarra, descanso de panela e de prato, todas com imagem de bode. As cerca de vinte mulheres que fazem parte da entidade trabalham com pequenos teares manuais, sendo o diferencial de suas peças o tingimento com a pele do pedúnculo do caju.

“O tingimento é feito com a pele do pedúnculo do caju maduro em fios brancos, o que dá esse tom amarronzado à peça. A técnica surgiu quando as mulheres pensaram em dá coloração diferenciada aos produtos, mas utilizando algo natural, que fosse encontrado na própria comunidade e que não agredisse o meio ambiente”, explica a Irmã Neuma Medrado da Silva, uma das incentivadoras do grupo.

A Cooperativa dos Artesãos de Santa Teresa surgiu há seis anos e funciona numa sala da igreja localizada na comunidade. A entidade apresenta seu trabalho na Casa Piauí Design desde a terceira edição da mostra.

“Em 2005, quando da primeira participação do grupo no projeto, o material para confecção das peças foi todo recebido através de doações. Hoje, as mulheres já conseguem comprar a matéria-prima com recursos arrecadados da comercialização das peças. Além disso, a participação na mostra possibilita às artesãs adquirir novas técnicas de design e trocar experiências. É também uma forma de divulgar o trabalho da cooperativa, formada por mulheres humildes, mas de muita criatividade e garra”, ressalta Irmã Neuma.

A Casa Piauí Design 2010 é uma ação do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí; em parceria com o Governo do Estado, através do Programa de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense, Prodart; prefeituras municipais e Instituto Walmart.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Gerente: Graça Batista – (86) 9405-4498

Caravana vai formalizar Empreendedores Individuais no Piauí

Empreendedor Individual nos bairros

Sebrae fará atendimento itinerante em várias regiões de Teresina e também em cidades do interior do Estado
Antônia Pessoa












Mário Lacerda, diretor técnico do Sebrae no Piauí comenta que o Empreendedor Individual garante mais cidadania para quem trabalha por conta própria.



AmpliarCopiarGaleriaUma ação mais efetiva e massificada foi pensada para aumentar o número de formalizações no Empreendedor Individual, EI, figura criada para aprimorar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Através do EI, os trabalhadores autônomos brasileiros podem se formalizar, tendo carga tributária reduzida.

“O Empreendedor Individual garante mais cidadania para quem trabalha por conta própria. Depois de formalizados, esses pequenos empresários conquistam vários benefícios como cobertura previdenciária, contratação de um funcionário a custos menores, acesso facilitado a serviços bancários, redução da carga tributária, entre outras vantagens. O papel do Sebrae nesse processo é dar apoio técnico na organização dos empreendimentos, capacitando os empreendedores para que possam gerir de forma eficaz suas empresas”, comenta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes.

Até agosto, o Sebrae no Piauí realizará a Caravana do Empreendedor Individual, uma ação de atendimento itinerante, quando técnicos da instituição vão percorrer, inicialmente, três bairros de Teresina, efetuando registros nessa nova figura da Lei Geral.

“Iniciaremos a caravana pelos bairros Dirceu Arcoverde, Mocambinho e Parque Piauí. Faremos o atendimento simultâneo, durante três dias, nessas regiões. No mesmo período, os postos de atendimento do Sebrae no interior do Estado também estarão desenvolvendo ação semelhante, numa tentativa de atingir a meta de 15.000 empreendedores formalizados, através do EI, até o final deste ano”, informa o gerente da Unidade de Atendimento Individual e Mercados do Sebrae no Piauí, Carlos Jorge Gomes da Silva.

Os empreendedores que participarem da caravana poderão se formalizar de forma fácil e rápida e saírem do atendimento itinerante com toda a documentação de empresa em mãos.

As atividades classificadas como passíveis de formalização no EI, devem atender também ao Código de Postura do Município. Se a atividade for de baixo risco, o alvará é liberado imediatamente. Se for considerada de médio ou alto risco, o empreendedor recebe um alvará provisório, e após fiscalização, se estiver dentro dos parâmetros de funcionamento, recebe o documento definitivo.

“É importante que todos os empreendedores forneçam informações verídicas no momento do cadastro, porque alterações posteriores geram custos. Lembramos que para se formalizar no EI, a arrecadação mensal do empreendedor não pode passar de R$ 3 mil. Caso o valor seja maior que o estipulado é mais vantagem aderir ao Simples Nacional”, afirma a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae no Piauí, Maria Valclêdes de Moura.

A programação da caravana também inclui palestras sobre diversos temas como: crédito, atendimento, gestão, vendas; custos e preço de venda, entre outros assuntos. A intenção é fortalecer a ação de formalização, repassando informação e conhecimento de qualidade para esses trabalhadores.

SENSIBILIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
Antes da caravana, o Sebrae no Piauí realizará um evento para esclarecer sobre as vantagens adquiridas pelos trabalhadores que se formalizam como EI. Na ocasião, representantes da Secretaria Estadual de Fazenda, do Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS; da Prefeitura de Teresina, da Junta Comercial do Estado do Piauí; e de bancos vão falar sobre o papel de cada instituição nesse processo.

Ações de divulgação na televisão também estão entre as estratégias do Sebrae para dar mais força a esse trabalho de formalização no EI. Está previsto a inserção de informações sobre o tema, em programas de grande audiência, na semana que antecede a caravana.

“Estamos pensando em inserir, na programação das TV’s, um quadro de perguntas e respostas sobre o EI, com depoimentos de empreendedores já formalizados. Formadores de opinião também vão falar sobre essa nova figura legal. Pretendemos atrair a atenção do público para a importância da formalização”, informa a gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí, Graça Batista.

ATENDIMENTO CONTINUADO
Além de incentivar a formalização, o Sebrae no Piauí dará todo o suporte e orientação necessários para que o empreendimento possa se firmar no mercado, de forma sustentável e competitiva.

Os Agentes de Orientação Empresarial da Instituição, AOE, visitarão os empreendedores e farão um diagnóstico das empresas. Após o levantamento dos dados, os agentes apresentarão um plano de ação, que deverá contribuir para um melhor desempenho desses negócios no mercado.

Treinamentos específicos para esse público também serão realizados como forma de aprofundar os temas das palestras, que acontecerão durante a caravana. Os empreendedores poderão participar dessas capacitações pagando valores simbólicos.

VANTAGENS E BENEFÍCIOS
A formalização através do EI permite que o trabalhador autônomo tenha CNPJ e emita nota fiscal, podendo vender para outras empresas e para o poder público, ampliando, dessa forma, a sua participação no mercado.

“O processo de formalização no EI é simples, além de ser gratuito. É a formalização a custo zero. A nossa intenção ao incentivar os trabalhadores a aderirem ao EI é dar mais cidadania a essas pessoas e garantir condições mais dignas de trabalho. Um Empreendedor Individual que atua no segmento do comércio paga apenas 57,10, por mês, de impostos e contribuições, e tem direito a inúmeros benefícios assegurados por lei”, destaca o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.

A contribuição mínima de um trabalhador autônomo para o INSS é de 20% do salário mínimo. Formalizadas através do EI, essas pessoas passam a contribuir apenas com 11% do mínimo, sendo isentas de contribuições federias. Se atuar no setor de comércio, o valor do ICMS é de R$ 1,00. Se for no segmento de serviços, o ISS fica em R$ 5,00.

Outra vantagem é o acesso à previdência. O EI tem direito a uma série de benefícios como auxílio maternidade e doença, aposentadoria por tempo de serviço, auxílio desemprego, entre outras regalias concedidas pelo INSS.

O EI permite também a contratação de um funcionário a custos reduzidos, pagando 3% do salário mínimo para a previdência e 8% de FGTS, mensalmente. O empregado contribui com 8% do seu salário para a previdência.

As instituições financeiras também têm linhas de crédito e serviços especiais para os Empreendedores Individuais. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, faz empréstimos de até R$ 1.600,00 para capital de giro; além de permitir que o empresário formal tenha conta pessoa jurídica, cheque e cartão de crédito, ferramentas que, se bem utilizadas, podem ajudar a alavancar o empreendimento.

QUEM PODE
Para se inscrever como Empreendedor Individual, o trabalhador deve exercer atividades em uma das categorias determinadas pelo Governo Federal, como é o caso de acabadores de calçados, açougueiros, adestradores de animais, carroceiros, chaveiros, gravadores de carimbos, pedreiros, pescadores, pintores, pipoqueiros, entre muitas outras atividades.

O empreendedor individual deve faturar no máximo R$ 36.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Para obter mais informações sobre o EI, os interessados podem acessar o site http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ ; ou procurar um dos postos de atendimento do Sebrae. No Piauí, a instituição possui escritórios em Teresina, Parnaíba, Piripiri, São Raimundo Nonato, Floriano e Picos.


Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Gerente: Graça Batista – (86) 9405-4498