terça-feira, 3 de novembro de 2009

“Internet foi mais importante do que viagem à lua”

Peter Salus, principal historiador do mundo da tecnologia acredita que o principal passo dado pelo homem nas últimas décadas foi a rede mundial de computadores.


Quando o assunto é software livre, Peter Salus é referência mundial. Ele foi vice-presidente da Free Software Foundation e é autor de diversos livros sobre o tema, inclusive "A Quarter Century of UNIX". O historiador esteve no Brasil no mês de outubro para participar da 6ª Conferência Latino-americana de Software Livre - Latinoware 2009, realizada em Foz do Iguaçu e declarou que o ano de 1969 foi marcado por muitas coisas boas: o nascimento da internet, do sistema operacional Unix e do Linus Torvalds (criador do Linux).

Logo no começo da sua palestra na Latinoware, Salus apresentou três itens primordiais para o desenvolvimento humano: comunicação, computação e cooperação. Segundo ele, o principal passo dado pelo homem nas últimas décadas foi o investimento de "parcos" US$ 1 milhão por parte do governo norte-americano para a criação do projeto que seria o nascimento de uma pequena rede de computadores. “A ida do homem à Lua foi uma aventura efêmera, visto que não rendeu frutos grandiosos à humanidade”, comparou o estrangeiro.

O tema de sua palestra, é claro, foi o uso de softwares livres e sua relevância histórica. “O software livre hoje é uma realidade só possível em virtude da colaboração de milhares de pessoas dispostas”, declarou. Salus também relacionou os avanços tecnológicos à pressão exercida peloLinux sobre outros sistemas de gerenciamento e comparou a plataforma à Pelé.

"Comparo o feito do software livre aos seis gols marcados por Pelé em seis partidas de uma mesma Copa do Mundo. Sempre brilhante, o maior jogador da história só conseguiu o feito porque teve a ajuda dos seus colegas de equipe", afirmou o palestrante.

Ele concluiu a palestra com outra provocação ao lembrar que, anos atrás, 4 kybtes de memória custavam 12 mil dólares. Hoje, um pen drive de quatro gigbytes custa menos de 30 reais. “A evolução tem um ritmo frenético, por isso é imprudente fazer profecias. A minha bola de cristal é opaca", brincou.

A Latinoware 2009 reuniu cerca de 4 mil usuários das mais diversas linguagens, tecnologias, sistemas operacionais e outras correntes tecnológicas relacionadas ao software livre.

Fonte: http://br.hsmglobal.com/notas/55245-internet-foi-mais-importante-do-que-viagem-%C3%A0-lua?utm_source=301009_digital&utm_medium=301009_digital&utm_content=301009_digital_internet-foi-mais-importante-do-que-viagem-a-lua&utm_campaign=301009_digital

Redes sociais aquecem o e-commerce


O brasileiro adora a internet. De acordo com estudo divulgado em outubro pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), mais 64,8 milhões de pessoas estão conectadas no país. A popularização do acesso à internet e a facilidade na aquisição de computadores incluíram as classes C e D na rede e fomentaram ainda mais a inclusão digital.

Para os empreendedores, a boa notícia é que esses números também apontam para oportunidades de negócio na rede. Hoje o comércio eletrônico já é considerado a melhor possibilidade em termos de negócios no Brasil e projetado como o segmento comercial mais progressor, devido ao seu faturamento e seu crescimento a cada ano. Estimado para mais de R$ 10 bilhões, o faturamento esperado para 2009 supera expectativas de crise e se destaca em comparação a outros setores da economia.


E novas tendências continuam surgindo. Uma outra pesquisa recente, realizada pelo Nielsen Online, mostrou que 80% dos brasileiros gastam seu tempo de acesso na web para interagir em redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter. O país está entre os primeiros na lista de acesso à redes sociais em todo o mundo. E algumas empresas já estão investindo nesse filão para incrementar suas vendas. O objetivo é trazer esse conceito de rede social para os negócios online e vender pela internet de uma maneira diferente que interaja com o cliente e fuja do padrão atual de vitrine virtual.


O Comércio Social atua por meio da interação e diálogo direto com o cliente. Se a oferta for boa, a propaganda é espontânea e gratuita: os próprios consumidores se encarregam de divulgar a loja para sua rede de contatos. Para Conrado Adolpho, diretor da agência Publiweb Marketing Digital, o Comércio Social, é uma plataforma de comércio eletrônico que traz em sua gênese os conceitos de rede social, tendo como forte aliada a comunicação realizada na web 2.0.


"Com um bom planejamento, essa estratégia vai gerar um número crescente de vendas qualificadas, porque trabalha continuamente a fidelização e a formação de uma comunidade para a marca. Inicialmente é preciso gerar demanda, não há comunidade sem pessoas. Assim, a empresa deve realizar uma ação para não perder os usuários que já visitaram o site pela primeira vez", comenta Adolpho.


Quem possui uma loja virtual deve pensar em ações, portanto, para aproximar esse usuário das vendas. Podem ser promoções relâmpago, concursos culturais, fóruns. O importante é que os consumidores possam opinar, conversar e contribuir para facilitar a navegação e o prazer da compra.


Para o micro e pequeno empresário que visualize no e-commerce uma oportunidade real de negócio esse é um meio de diferenciação no mercado, pois a visão do consumidor também está mudando. Um depoimento positivo de um cliente está começando a ter mais peso na decisão de compra do que a grife do produto, por exemplo.


Da mesma forma, opiniões negativas se propagam muito mais depressa e podem gerar uma péssima publicidade para as marcas que não estejam atentas à divulgação de seu nome e produtos na internet. Portanto, quem deseja investir no comércio social deve procurar conhecer bem as ferramentas disponíveis e atuar com transparência junto ao consumidor.

HSM Online

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Resolução Dispensa Empreendedor Individual de Declaração Eletrônica de Serviços e Disciplina Devoluções no Simples Nacional

RESOLUÇÃO DISPENSA EMPREENDEDOR INDIVIDUAL DE DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS E DISCIPLINA DEVOLUÇÕES NO SIMPLES NACIONAL

O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 68, de 27/10/2009, encaminhada para publicação no DOU.

A Resolução:

a) dispensa o empreendedor individual (com receita bruta anual de até R$ 36 mil) da apresentação da DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS (DES). O empreendedor já estava dispensado do Livro de Serviços Prestados e do Livro de Serviços Tomados, bem como de todos os demais livros contábeis e fiscais;

b) modifica, também para o empreendedor individual, o RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS – Anexo Único da Resolução CGSN nº 10/2007. Na descrição das receitas deixa de constar o Anexo da LC 123/2006.

v Esse relatório deve ser preenchido até o dia 20 de cada mês. Tem duas finalidades: 1) apresentação ao fisco quando solicitado; b) auxiliar na preparação da declaração anual.

c) inclui na Declaração anual do Microempreendedor Individidual – MEI (DASN-MEI) a informação sobre a contratação ou não do empregado permitido pela lei. A DASN-MEI deve ser apresentada até 30 de janeiro de cada ano.

d) disciplina a apuração dos valores devidos quando houver devoluções no Simples Nacional:

v O valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês.

1. Em resumo: no mês da devolução esta deve ser tratada como “receita negativa”, e deve ter a mesma segregação que teria uma venda. Esse cálculo é feito fora do PGDAS. A receita bruta informada no aplicativo já deve representar a diferença entre as receitas totais do mês e as devoluções no mesmo período.

v caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

v Para a optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo regime de caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.

1. Em resumo: para quem opta pelo regime de caixa, por devolução entenda-se tão-somente retorno de moeda corrente ao comprador (em espécie ou por meio equivalente, como crédito em conta ou cheque bancário – após a quitação).

e) Adequa a redação da Resolução CGSN nº 30/2008 às alterações trazidas pela Lei nº 11.941/2009, no que tange às multas de mora.

SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Blog, sua página de relacionamento com o cliente, diária na Internet

Ter o poder de difundir as informações que desejar, para todo o universo integrado pela Internet passou a ser uma realidade ao alcance de todos.

Para isto basta apenas criar um Blog, que em síntese é um diário on-line, que você pode publicar: sugestões, idéias, histórias, fatos, relatos, notícias, imagens, enfim, o que for possível inserir no seu Blog, ou espaço pessoal eletrônico, 24 horas no ar, na Internet.


Diversas personalidades e empresas estão aderindo ao meio do Blog, seja para ver o que dizem seus clientes a respeito dos seus produtos e serviços, e até mesmo os seus empregados, ou ainda para informar o que a empresa e seus comandantes pensam deste relacionamento, entre fornecedor e consumidor.

Para construir um Blog, certamente você não investirá mais que 1 hora do seu tempo e para mantê-lo atualizado, talvez 30 minutos no máximo. Qualquer organização deseja visualizar os sentimentos dos seus clientes em relação aos seus produtos e serviços, pois parte desta análise pode ser alcançada e analisada gratuitamente nos milhares de Blogs que estão salpicando pela Internet.

Na verdade quando o empresário iniciar uma busca por blogs relativos ao seu negócio, pode ser surpreendido pela quantidade de pessoas que de repente estão de alguma forma interessadas em expor suas sugestões, críticas ou simplesmente relatos sobre o relacionamento cliente e a sua empresa.

A exploração das duas vias de acesso, ou seja, você, empresário, chegando aos seus clientes e eles vindo até a empresa, sem filtros ou instrumentos que impeçam a clareza das necessidades e anseios de ambos os lados. Onde é possível descrever e demonstrar como são comercializadas e compreendidas as informações dos produtos e serviço, novidades, preços e até informações técnicas.

Os Blogs são instrumentos de fácil acesso e construção, disponibilizados atualmente na Internet, por dezenas de provedores e portais, que ainda estão procurando a sua melhor forma de colocá-los no mercado.

Mas o crescimento da quantidade de Blogs e a sua aceitação pública, devem promovê-los rapidamente para junto das diretorias e gerentes, como têm acontecido com diversas grandes corporações multinacionais, e assim para todo o mercado empresarial.

Portanto, crie logo o seu, e já comece a interagir com os seus consumidores, fornecedores e parceiros, sem nenhum custo, o que hoje em dia é muito bom e difícil de acontecer.

Jorge Luiz da Rocha PereiraConsultor - SEBRAE-SP


Fonte: http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/informatica/blog




MPE Brasil 2009



Um Prêmio criado para você que quer voar mais alto no mercado!


Se você quer que sua empresa voe mais alto no mercado, participe do Prêmio Talentos Empreendedores 2007. Há 15 anos apresentamos aqueles empreendedores que mesmo com tantas adversidades estão cheios de gás e batalham muito para crescer, sendo mais competitivos. Mostre o que você faz de melhor e receba esta homenagem.


O Prêmio Talentos Empreendedores, que orgulhosamente chega a sua 15º edição, é uma realização do SEBRAE, GRUPO GERDAU e RBS, com apoio do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e Movimento Brasil Competitivo (MBC). Seu objetivo é mostrar os bons exemplos de micro e pequenas empresas, sediadas em nosso Estado, que através da aplicação de métodos de gestão, tiveram resultados significativos tanto na sua empresa quanto na comunidade.


Todas empresas que preencherem o Questionário de Auto-avaliação receberão uma publicação do SEBRAE/RS e um Relatório Eletrônico, onde terão a oportunidade de avaliar constantemente a sua gestão. As Finalistas receberão ainda um Bônus em produtos e serviços do SEBRAE no valor de R$ 1.000,00, Selo Promocional e Certificado de Finalista. E as empresas Vencedoras receberão, além dos prêmios citados, troféu, anúncio e encarte publicado na Zero Hora.


Não fique esperando a ajuda chegar dos céus.


Participe e faça sua empresa crescer melhorando a sua gestão. Sem falar que a consagração da sua empresa poderá ter continuidade por meio do Prêmio Qualidade RS e do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ). Inscreva-se e prepare-se para receber o respeito e a atenção de todo o mercado.


Um prêmio criado para você que tem gás e vontade de ir mais alto!
Mais informações acesse: http://www.mbc.org.br/mpe/pi/

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Intercon 2009

Um evento imperdível!

Dia 7 de novembro no Hotel Renaissance em São Paulo acontece o evento: INTERCON 2009.

A programação do Intercon 2009 é dividida em 6 áreas, com objetivo de aprofundar em cada tema, gerando um conteúdo mais avançado.

Os participantes terão acesso a todos os auditórios e poderão escolher, na hora, qual palestra assistir. Todas as palestras serão gravadas e disponibilizadas posteriormente ao público.

Para mais informações, acesse: http://www.intercon2009.com/programacao/negocios-digitais-novas-midias/#ambiente-business

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Semana da Microempresa - Parnaíba/PI


Semana da Microempresa
5 a 9 de outubro de 2009
SEBRAE - Parnaíba/PI

Oficinas, Palestras, Workshops, Cine SEBRAE, Treinamentos. Assim será a Semana da Microempresa, que acontecerá de 5 a 9 de outubro no Piauí, em comemoração aos trinta e seis anos de atuação do Sistema SEBRAE em favor dos micro e pequenos empreendimentos no país.

Neste momento importante para a Instituição, o SEBRAE ofertará para os empreendedores o que tem de excelência: conhecimento voltado à gestão do empreendimento, sempre com foco na geração de mais oportunidades de trabalho e aumento de renda.

Durante a Semana da Microempresa serão realizadas palestras magnas, palestras técnicas, mini-cursos e oficinas. Toda uma programação voltada para o conhecimento. Será um presente para os empreendedores ávidos por adquirir o conhecimento e a informação para tornar suas empresas ainda mais lucrativas, contribuindo para o crescimento do Piauí.

Em Parnaíba, estão previstos 35 eventos durante a semana, com a participação de palestrantes de renome nacional e de consultores e especialistas do SEBRAE no Piauí.

Estas ações acontecerão tanto na sede do SEBRAE em Teresina, quanto das regionais da instituição no Estado, localizadas nas cidades de Parnaíba, São Raimundo Nonato, Picos e Floriano. As palestras, cursos e oficinas serão realizadas durante todo o dia e também à noite, com abordagens diferenciadas.

Conheça a nossa programação e agende-se, são várias as oportunidades para capacitar-se, mas, as vagas são limitadas.

Inscrições?!

Participação gratuita, será um presente do SEBRAE à você!

Participe!

Atenciosamente,


Isabela Ribeiro
Gestora - Atendimento Espontâneo
SEBRAE/PI - Unidade Regional de Parnaíba
Rua: Almirante Gervásio Sampaio, 767 - Centro.
CEP: 64200-250 - Parnaíba/PI
Telefone: (86) 3322-4688 - Fax: (86) 3321-2649
E-mail: isabela@pi.sebrae.com.br
Portal do SEBRAE/PI: http://www.pi.sebrae.com.br/
http://isabelaribeiropiaui.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quase 70% das empresas colhem resultados com a Web 2.0


Quase 70% das empresas colhem resultados com a Web 2.0

Entre as organizações que implementaram ferramentas colaborativas para melhorar o acesso ao conhecimento, em média, esse ganho foi de 30%. Enquanto os custos de comunicação tiveram queda de 20%


Redação CIO Brasil

Ao longo dos últimos três anos, houve uma disseminação no uso das ferramentas de Web 2.0 (termo utilizado para definir o uso da internet como plataforam colaborativa), o que levou muitas empresas a aderir a esse tipo de solução colaborativa. E um estudo mundial, divulgado no mês de setembro pela consultoria McKinsey, descobriu que as organizações já começam a colher resultados efetivos com o uso dessas novas tecnologias.

Dos 1,7 mil líderes das organizações consultados pelo estudo, 69% deles responderam que suas companhias têm conseguido benefícios mensuráveis de negócio graças à adoção de ferramentas de Web 2.0, por meio da criação de produtos e serviços mais inovadores, melhoria nas atividades de marketing e facilidade de acesso a conhecimentos e informações.

No levantamento, quando questionados sobre o uso interno que fazem das ferramentas de Web 2.0 nas companhias, a maior parte dos entrevistados (68%) disse que utiliza as soluções para melhorar a velocidade de acesso ao conhecimento e, em média, eles atribuíram um ganho de 30% nesse quesito graças à adoção de ferramentas colaborativas. Além disso, outros 54% informaram que usam as tecnologias para reduzir custos de comunicação e afirmaram que a economia chega a 20%.

Já sobre a utilização das soluções de Web 2.0 para relacionamento com clientes, 52% dos profissionais que responderam ao estudo destacaram que as ferramentas têm sido orientadas a melhorar a efetividade das ações de marketing e, na prática, elas impactaram em um aumento de 20% na lealdade dos usuários.

Quanto à implementação das ferramentas de colaboração para trabalhar com parceiros externos ou fornecedores, dos 686 entrevistados que disseram fazer uso desse recurso, 51% o consideram como uma arma importante para melhorar a velocidade de acesso ao conhecimento e 49% acreditam que isso permite reduzir custos de comunicação.

Ferramentas mais eficientes
Quando perguntados sobre as ferramentas de Web 2.0 que têm sido mais efetivas para uso interno nas empresas, entre os respondentes que afirmaram já ter visto benefícios concretos com as soluções, 48% priorizam as soluções de compartilhamento de vídeo, 47% adotam
blogs, 42% redes sociais e RSS (Really Simple Syndication) - mecanismo que permite ser informado imediatamente quando uma informação do interesse do usuário é publicada.

No caso das empresas que usam as soluções colaborativas para melhorar o relacionamento com clientes, 51% afirmam já ter colhido resultados efetivos com blogs, 48% com compartilhamento de vídeo e redes sociais e 45% com RSS.

Enquanto isso, nas organizações que utilizam a Web 2.0 para melhorar o trabalho com parceiros e fornecedores, os blogs aparecem como as ferramentais mais eficientes, com 51% das respostas, seguidos por compartilhamento de vídeo (50%), redes sociais (49%) e RSS (45%).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

IPTU residencial para micro

IPTU residencial para micro
O intuito é diminuir a burocracia para incentivar a formalização de atividades como pipoqueiro e costureira
Lívia Barreira


A Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) sinaliza para diminuir a burocracia e os custos de quem aderir ao programa do Empreendedor Individual (EI), em vigor na Capital desde o último dia 4.

Uma das mudanças previstas é que aqueles que exercerem suas atividades econômicas em casa não precisem pagar o IPTU comercial, mas, sim, a alíquota do imposto referente a categoria residencial, que é mais barato. Segundo a assessora econômica da Secretaria de Finanças de Fortaleza (Sefin), Tatiana Scipião, o município está construindo juntamente com o Sebrae/CE uma minuta para a nova legislação, que deverá atingir desde pipoqueiros e vendedores de lanche; a costureiras, sapateiros, dentre outras pessoas que trabalham por conta própria. "O objetivo da nova lei é desburocratizar ao máximo para incentivar a formalização dessas pessoas", diz Luciana. O evento segue até hoje no Sebrae/CE .
A minuta da lei, segundo ela, já está 80% pronta. "Falta apenas a parte da Vigilância Sanitária, para classificar as atividades por risco, o que simplificará a concessão de licenças de funcionamento", pontua Tatiana. "Em um prazo de 15 dias deveremos enviar a lei para a prefeita Luizianne Lins, que já deve repassar para ser votada na Câmara dos Vereadores e ser sancionada", completa. Segundo ela, a simplificação depende da adequação e flexibilização das leis municipais à lei que criou o Empreendedor Individual.
Na capital cearense, além da questão tributária e sanitária, o trabalho reúne órgãos das áreas de meio-ambiente, desenvolvimento econômico e fiscalização integrada. "A burocracia é a grande responsável pelo alto índice de informalidade existente no País. Agora temos um momento novo. E o objetivo dessa reunião é conciliar simplificação com as normas municipais e substituir o caráter restritivo pela ação educativa, de orientação", diz o gerente de Políticas Públicas do Sebrae/CE, Bruno Quick.
O Empreendedor Individual foi criado pela Lei Complementar 128/08, que inseriu esse mecanismo na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Essa figura jurídica entrou em vigor em 1º de julho e simplifica a formalização dos autônomos.
O custo da formalização é o pagamento mensal de R$ 51,15 (INSS), R$ 5,00 (Prestadores de Serviço) e R$ 1,00 (Comércio e Indústria) por meio de carnê emitido exclusivamente no portal do empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). Com o EI, a idéia é que todo o processo de cadastramento dos informais seja concluído em, no máximo, 30 minutos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Novo tempo com o Empreendedor Individual

Novo tempo com o Empreendedor Individual
É preciso que toda a sociedade participe dessa verdadeira mobilização nacional pela formalização do empreendedor individual
José Pimentel


Onze milhões de homens e mulheres que trabalham por conta própria no comércio, na indústria e na prestação de serviços começam a ter as suas atividades formalizadas em todo o país graças ao Programa do Empreendedor Individual. Certamente esse será o tema mais discutido na sociedade durante os próximos cinco anos, com potencial para mudar o perfil do empreendedorismo no Brasil.

Em pouco tempo, borracheiros, doceiros, manicures, pipoqueiros, artesãos, caminhoneiros, costureiras, jardineiros, lavadores de carro, verdureiros e vidraceiros -dentre 170 ocupações de empreendedores individuais reconhecidas pelo Simples Nacional- de todas as unidades da Federação poderão formalizar gratuitamente o seu estabelecimento, de forma simples e sem burocracia.
Para aderir a esse sistema inédito e inovador, o empreendedor precisa ter faturamento anual de até R$ 36 mil e, no máximo, um empregado. Com esse programa, temos agora um grande instrumento de inclusão social, de acesso à proteção previdenciária e às políticas públicas.
O objetivo do governo é resgatar a cidadania e contribuir para o crescimento desses trabalhadores como empresários. O Empreendedor Individual é importante para o desenvolvimento nacional, estimula o mercado de trabalho e dá dignidade a milhões de trabalhadores e suas famílias. Ao reconhecer os empreendedores como produtores de riqueza, permitindo-lhes um tratamento diferenciado, os governos federal, estaduais e municipais estão investindo em cidadania, na autoestima dessas pessoas e no desenvolvimento das economias locais.
Os pequenos empreendedores individuais podem ser legalizados com uma contribuição previdenciária de R$ 51,15 (11% do salário mínimo) e o pagamento simbólico de R$ 1 de ICMS ao Estado - para os que trabalham no comércio ou na indústria - ou de R$ 5 para o município, de ISS - no caso dos prestadores de serviço.
O que o pequeno empreendedor ganha com isso?
Quero destacar que, ao formalizar a sua atividade, o trabalhador ganha a proteção da Previdência Social e passa a ter direito a aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e salário maternidade. No ato da inscrição, sua família já fica protegida com pensão por morte e auxílio-reclusão, benefícios em que não há carência. Além da cobertura previdenciária, os trabalhadores que aderirem ao Programa do Empreendedor Individual passam a usufruir de todas as vantagens do mundo formal. Entre elas, é importante citar o acesso a linhas de crédito com juros diferenciados na rede bancária, a participação nas políticas públicas voltadas para o setor e a possibilidade de participar das compras governamentais, envolvendo todos os entes do pacto federativo.
Para ter uma ideia da importância dos empreendedores individuais, as micro e pequenas empresas geraram mais de 450 mil empregos em todo o Brasil somente no primeiro semestre de 2009. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego. Ainda segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE), somente os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm 4.025.604 pessoas com perfil de empreendedor individual.
A maior parte está no Estado de São Paulo, com 2.053.129. Minas Gerais tem 1.021.153, e o Rio de Janeiro, 951.322. Houve um tempo em que o Estado olhava para os trabalhadores individuais com preconceito, tratando-os como fora da lei, sem importância para a produção nacional. Agora, esses batalhadores do dia a dia têm a atenção dos governos federal, estadual e municipal. É um olhar diferenciado, em que o Estado expande sua proteção social, por meio da cobertura previdenciária, ao mesmo tempo em que oferece as condições e o estímulo necessários para que se tornem produtores de riquezas e de progresso para o país.
É necessário ressaltar o importante apoio do Sebrae e de diversas instituições em todo o país. Fundamental ainda é o papel das prefeituras que já estão implantando a sala do empreendedor em suas cidades e estimulando ainda mais a formalização de trabalhadores e trabalhadoras. Mas é preciso que toda a sociedade e as forças políticas do país participem dessa verdadeira mobilização nacional pela formalização do empreendedor individual.
Essa é uma bandeira do Estado brasileiro que merece a atenção e o empenho dos que lutam pela melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e do desenvolvimento do Brasil.
Essa iniciativa é mais uma prova de que o Brasil vive um novo tempo.
José Pimentel, advogado, deputado federal (PT-CE) licenciado, é ministro da Previdência Social.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Preços no Varejo

Preços no varejo
Leia artigo de especialista que avalia a relação entre os segmentos de indústria e varejo. Frederico Zornig discorre sobre as práticas mais comuns no relacionamento entre os setores. Confira!

Nos últimos meses, tenho participado de uma série de eventos e encontros relacionados ao mercado varejista. Os eventos organizados no País pela revista Supermercado Moderno, por exemplo, aproximam indústria e varejo para tratar de temas importantes, como pricing ou tributação. Eventos e cursos organizados pela FGV/SP, por sua vez, oferecem um fórum de debates entre acadêmicos e empresas do varejo que buscam as melhores práticas para seus modelos de negócio.

O fato é que fabricantes de bens de consumo têm utilizado promoções de preços na expectativa de que descontos e bonificações resolvam todos os problemas de distribuição, trade marketing, posicionamento de marca e preço, faltas de produtos e devoluções.

A utilização de promoções de preços também tem buscado estabelecer o preço de venda ao consumidor final. Entretanto, a prática tem demonstrado que esse recurso não produz o efeito esperado, e os varejistas acabam determinando o preço que cobrarão pelos produtos em suas lojas.

Uma prática comum pelo fabricante é a comunicação de um preço sugerido para venda ao consumidor. Porém, a aderência a essa recomendação é baixa ou inexistente, pois os vários elos do canal de distribuição e o nível de concorrência no varejo acabam levando ao estabelecimento de preços, na maioria dos casos, em níveis inferiores aos desejados.

Outra técnica utilizada é a comunicação de um preço mínimo para venda. Muitas vezes, a recomendação é ignorada pelos varejistas que buscam aumentar o giro e depois tentam passar a conta. Solicitam que a indústria contribua através de repasses à margem cedida para alcance do maior volume de vendas.

É importante o alinhamento entre os elos da cadeia – das métricas, inclusive. É comum vermos equipes de vendas dos fabricantes serem cobradas pelo volume de vendas. O varejo, pela margem de contribuição em reais. Nessa configuração, fica evidente a vantagem de o varejo forçar o volume através de preços baixos e, depois, demandar repasses e bonificações.

Por outro lado, para atingirem objetivos de longo prazo, tanto empresas fabricantes como varejistas terão de encontrar um modelo que possibilite segmentação de canais nos preços praticados. Por exemplo, os fabricantes podem sugerir preços maiores para o varejista especializado e preços menores ao hipermercado ou “atacarejo”.

Adéqua-se, dessa maneira, a remuneração a cada elo do canal em função de seus custos e papel estratégico. Diminuem-se, assim, os conflitos e a consequente deterioração dos preços em função ausência de estratégia e entendimento mútuo quanto aos objetivos de longo prazo.

O caminho mais saudável também segue por diferenciação de serviços e produtos. Na busca por rentabilidade superior, as alternativas mais sustentáveis são a definição e a execução de serviços desejados e valorizados pelos consumidores. As empresas que conseguirem entender melhor seus clientes, oferecer produtos e serviços adequados, via canais adequados e a preços justos (não necessariamente os mais baixos) terão como capturar mais valor do mercado.

Por Frederico Zornig (Quantiz Pricing Solutions. E-mail: fzornig@quantiz.com.br)HSM Online31/08/2009
Fonte: http://br.hsmglobal.com/notas/54184-pre%C3%A7os-no-varejo?utm_source=news_economia_&utm_medium=news_economia_&utm_content=news_economia_precos-no-varejo&utm_campaign=news_economia_

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Boas vindas

Olá PessoALL,



Bem vindos!



Neste espaço, pretendo aprender e compartilhar com vocês sobre empreendedorismo, principalmente, o empreendedorismo das MPEs, suas histórias, conquistas, inovações, superações, etc.

O objetivo deste blog é acompanhar as novidades do meio empresarial, trazer explicações, provocar debates e troca de conhecimentos.



Sejam todos bem vindos!





Isabela Ribeiro
Gestora do Atendimento Espontâneo de Parnaíba
SEBRAE/PI - Unidade Regional de Parnaíba
isabelaribeiro.pi@gmail.com