segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O financiamento é uma boa ideia para abrir uma franquia?

Antes de recorrer a uma linha de crédito, é preciso verificar as parcerias da rede com bancos e a necessidade de capital

Por Ricardo Bomeny*


 
“Eu e meu noivo estamos pensando em abrir uma franquia de produtos cosméticos. Nós não somos da área de comércio/administrativo nem de cosméticos, e gostaria de entrar nessa área pois me identifico com o negócio. Estou fazendo um curso a distancia do Sebrae (IPGN – Iniciando um Pequeno Grande Negócio) para tentar me ambientar mais com esta realidade.

Como não temos o capital ainda, estamos pensamos em solicitar um financiamento na Caixa ou no Banco do Brasil (tive informação de que esses dois bancos fazem análise para financiamento de franquias). Será que o financiamento é uma boa ideia, ou seria melhor primeiro termos o capital, para depois pensar em investi-lo no negócio? Além disso, será que uma loja de rua seria viável? O ideal seria investir em uma loja de shopping, mas acredito que não teremos este capital necessário.”

Evelyn



Cara Evelyn,

O capital é, sem dúvida, um item de extrema importância no momento de optar por um negócio próprio. O ideal é que o franqueado tenha parte do capital e complete o valor necessário com uma linha de crédito. Nesse caso, a primeira informação necessária é saber se a rede de franquias pretendida tem acordo com alguma instituição financeira. Algumas redes já têm convênio com os bancos, o que facilita muito o processo. Vários bancos oferecem linhas de crédito especiais para franquias bastante atrativas, porém exigem garantias. É preciso avaliar profundamente o capital a ser investido, o capital de giro, a necessidade de estoque e calcular o retorno previsto. Também é necessário levar em consideração o prazo de liberação e, para isso, o melhor a se fazer é consultar o próprio banco.

Sobre a viabilidade de uma loja de rua ou de shopping, a franqueadora poderá orientar a melhor alternativa, pois depende do tipo de negócio e dos hábitos da cidade, entre outras variáveis. Vale ressaltar que os custos do shopping são realmente mais altos do que de uma loja de rua, mas o que precisa ser analisado é também o fluxo de pessoas, ou seja, não é possível tomar essa decisão sem o auxilio do franqueador.

* Ricardo Bomeny é presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Tem dúvidas sobre franquias? Mande a sua pergunta para especialistapegn@edglobo.com.br e coloque a palavra FRANQUIA no assunto do e-mail. Ricardo Bomeny responde a uma questão por mês aqui no site da Pequenas Empresas. Para ver as dúvidas já respondidas, clique aqui.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Max Gehringer ensina caminho seguro para ter seu próprio negócio


Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país.

Camila, Valéria e Vanessa são três irmãs que acabaram de abrir uma empresa de faxina rápida. Assim como as diaristas empresárias, Alemão, Néia e Tiago são três irmãos à frente de um empreendimento: um salão de beleza na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Há quase 30 anos, pais e filhos, avós e netos confiam seus cabelos às tesouras habilidosas da família Bertocci!

Para dicas sobre como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae!

E na Vila Andrade, também na Zona Sul de São Paulo, movimentação frenética na cozinha. Fernanda e Sérgio foram se aventurar logo num dos ramos mais concorridos do mercado: alimentação. O que eles vendem qualquer um de nós chamaria de marmita ou quentinha, mas eles acham que esses nomes não fazem justiça ao conceito da empresa. Então, tá combinado. Fernanda e Sérgio vendem almoço. Pois bem: na empresa de almoço que eles abriram há dois anos e meio, não existe cardápio fixo.

O que todos esses empreendedores têm em comum? A vontade de serem donos do próprio nariz.

“O brasileiro tem dois sonhos. Um é ter a casa própria. O outro é ser dono do próprio negócio. É ser empresário”, conta Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

Para realizar esse sonho, eles pediram ajuda ao Sebrae - o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país. Em apenas quatro anos esse número deve beirar os nove milhões. De cada 100 empresas, 99 são de pequeno porte e geram 70% dos postos de trabalho no Brasil. Mas a grande maioria se joga nessa aventura sem o mínimo planejamento.

A partir deste domingo, o Fantástico, em parceria com o Sebrae, vai mostrar o caminho seguro pra dizer adeus ao chefe!

Agora, quem manda é você! Agora, você é o dono!

Durante três meses, Max Gehringer, nosso especialista em mercado de trabalho, e os consultores do Sebrae acompanharam de perto a rotina do salão, e também da empresa de almoço e da firma de limpeza.

Começar um empreendimento sem noção do que fazer é fatal. Em São Paulo, seis em cada dez microempresários perdem dinheiro investido no negócio.

“As pessoas acham que pra abrir uma empresa basta ter dinheiro. O mais importante é ter informação. É saber o ramo que você vai atuar, estudar a concorrência”, diz Bruno Caetano.

Sem isso, o risco é virar estatística. Metade dos empreendimentos em São Paulo morre em até cinco anos.

Veja no vídeo como foram as primeiras avaliações dos empreendedores acompanhados pelo Fantástico.

E se você quer mais dicas de como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae.

Acompanhe o Fantástico no Twitter e no Facebook









sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Promoções Inteligentes


*Por Camila Kluppel

Estamos na época das promoções de troca de estação. Descontos e mais descontos decoram vitrines da cidade buscando atrair consumidores para dentro das lojas. Mudam-se as fachadas, mas os apelos continuam sempre os mesmos. Estimular vendas é sim muito importante, mas é preciso cuidar para não cair em um processo vicioso que deixa seus consumidores mal acostumados e aos poucos vai tirando valor de sua marca.

Acrescente um toque de criatividade nas suas promoções. Inove! Surpreenda seu consumidor.

Busque criar mecanismos de promoção que estimulem seu cliente a aumentar o ticket de compra. Não dê desconto apenas por dar, exija uma contrapartida de seu cliente. Crie kits de produtos, estimule a compra da segunda ou terceira peça, associe o valor do desconto ao valor da compra ou número de peças. São muitas as alternativas.

Com uma boa estratégia promocional em mãos, não se esqueça que também é importante fazer uma divulgação adequada, preparar seu ponto de venda para envolver o consumidor na sua promoção e, principalmente, treinar seus vendedores, pois o atendimento ainda é o grande diferencial.

A promoção inteligente é aquela que recompensa o cliente que faz uma boa compra. Pense muito bem antes de sair queimando tudo. Afinal, promoção exige planejamento, estratégia e objetivo.

* Publicitária e consultora do SEBRAE/PR em Marketing.

A Farmácia do Futuro

Já havia escrito aqui sobre o tema Farmácia do Futuro, em um artigo onde digo para onde acho que ela vai caminhar. Essa semana voltei a apresentar o tema, mostrando algumas novidades do que vi em minha última viagem a Europa em uma palestra chamada “Farmácia do Futuro”, onde debatemos os caminhos da farmácia no Comitê de Trade, Promoção e Varejo da ABA SP. Estiveram presentes empresas como Kimberly Clarck, Coca-Cola, Unilever, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Pfizer, Boehringer-Ingelheim, Pão de Açúcar e Wal Mart.

O debate foi fantástico! Todas estas empresas estavam juntas a mesa discutindo o caminho da farmácia. Ainda me surpreende que somente Pão de Açúcar e Wal Mart das grandes redes varejistas estiveram presentes, mas também muito me agrada que o varejo já esteja presente para debater os caminhos do segmento. Entendemos a necessidade enorme de desenvolver alguns estudos de impacto para mensurar e avaliar qual o efeito real do incremento de vendas, e também do custo do espaço dos terminais de gôndola ou outros tipos de ação dentro do PDV, assim como o trabalho da farmácia por universo de produtos, e adorei ouvir uma frase em nosso comitê, onde foi dito que estamos vendo as mesmas tendências há 10 anos, e que elas já estão inclusive velhas, e muito nos fez rir, pois é completamente real! A gente já sabe que o consumidor demanda que a farmácia vire um local de saúde, que o serviço precisa ser agregado ao setor, que provavelmente ela precisa oferecer muito mais coisas naturais, do que somente medicamentos, e que – não esqueçamos – a categoria destino na farmácia continua sendo medicamentos, que existe uma necessidade grande do consumidor no PDV por um atendimento personalizado, e nisso a RDC 044, inclusive, contempla uma parte interessante de atendimento farmacêutico, mas o que nos fez refletir é que quando, efetivamente, daremos passos representativos nesta mudança neste sentido.

Essa é a pergunta que gostaria de fazer, pois o setor farmacêutico brasileiro é um dos mais bonitos do mundo. Ele tem uma área de dermo bastante bonita, mas muitas perguntas devem ser feitas. A área de dermo hoje incorpora várias marcas, então como elas devem ser expostas? Por marca ou por necessidade do consumidor? Por enquanto, o consumidor provavelmente compra por marca, mas existe outra coisa importante a considerar: que tipo de demanda existe na categoria? A categoria não pertence a uma marca, pertence a um todo. Existem outros tipos de questão, como, por exemplo, para os lugares onde a RDC 044 não está valendo – e como já disse aqui em outras matérias, tomara que ela caia, pois muitas vezes é melhor que ele escolha o polivitamínico que ele quer, por exemplo, e depois seja induzido a comprar por um balconista que está ganhando guelta, o que é interessante pensarmos, dentro desse cenário que o consumidor tem o direito de escolher o produto que ele quer comprar de OTC, como é que ele pensa, por exemplo, os produtos da farmacinha dele. Como na cabeça dele ele agrupa esses produtos. Quais são os grandes universos de OTC dentro da farmácia? E quais os segmentos que pertencem a esse universo?

Aproveitei para apresentar várias fotos de farmácias que não muito menos bonitas que as farmácias brasileiras, mas que tem um pensamento “universo de produtos” talvez mais inteligente, pois ele não vai no sentido de simplesmente dizer “analgésicos”, ele vai dentro de um grupo de necessidades. Nesse sentido eles mostram e comunicam isso ao consumidor: grupos para circulação, para gripe, para família, diabéticos. Provavelmente para isso ser definido e ter sido feito nessas farmácias, foi realizado um estudo. Inclusive entrevistando as farmácias descobri que essa foi uma parceria feita com o setor farmacêutico.

Outra discussão fantástica que tivemos e começamos a ver acontecer de uma forma muito bonita, saindo do ideal, mas partindo para prática, é que concorrentes precisam se juntar para trabalhar para o desenvolvimento do setor. E nesse sentido nós vimos alguns concorrentes, como por exemplo, Johnson e Boehringer – que são concorrentes em alguns medicamentos – discutirem a possibilidade de fazer um estudo em conjunto, para responder algumas perguntas e trazer conhecimento para o canal varejista. Acho que saímos todos muito animados desta reunião, e decidimos fazer um fórum, onde estará sempre aberto para quem desejar, inclusive para você que está lendo esse blog, para apresentação de cases, do varejo e da indústria ligada ao segmento de farmácia, nos fórum trimestrais que acontecerão do segmento no Comitê de Promoção, Trade e Varejo da ABA SP.

Esse debate ainda tem uma continuidade no Rio, semana que vem, falando muito sobre o canal distribuição, que é muito forte no setor farmacêutico, assim com em outros setores. Este debate será gratuito e ocorrerá no dia 05/10 na ESPM/RJ com o Scaroni, que foi Diretor Comercial da Drogasmil/Farmalife, e hoje em dia está no setor distribuidor-atacadista farmacêutico, e falará um pouco sobre as ferramentas de Trade aplicadas ao mercado atacadista/distribuidor. Também participarei do debate apresentando uma reflexão sobre o pequeno varejo.

Postado por Fabianni Melo no Blog do Comércio Varejista SEBRAE em 10/07/2011 04:12:00 PM

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sebrae realiza semana do EI em Cocal

Evento acontece de 19 a 23 deste mês
Emanuela Pinto e Antônia Pessoa

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, realiza a partir de amanhã (19) a Semana de Formalização do Empreendedor Individual em Cocal, cidade localizada a 268 quilômetros ao norte de Teresina.

O evento, que segue até sábado (23), é uma parceria com a Associação Comercial e Industrial de Cocal, ACIC, e com a Prefeitura Municipal.

No Piauí mais de onze mil trabalhadores foram formalizados através do EI, e somente na Semana do Empreendedor Individual, realizada no mês de junho deste ano na capital, mais de dois mil empreendedores se registraram.

A realização da Semana do EI em Cocal foi uma demanda da prefeitura do município para esclarecer para a população sobre as vantagens e benefícios dessa figura legal.

“Há muito tempo percebemos que os empreendedores da nossa cidade necessitavam de mais informações sobre o EI e por isso procuramos o Sebrae. A expectativa é que o trabalho seja um sucesso e que possamos manter a parceria para realização de outras ações”, informa o vice-prefeito do município, Francisco Alves Domingues.

De acordo com a gestora do Projeto Atendimento Individual da Região do Litoral Piauiense, Isabela Karinne Ribeiro, a intenção é disseminar informações sobre formalização e legalizar o maior número de empreendedores. “Vamos mostrar a importância da legalização, destacando os benefícios desse procedimento, a exemplo de abertura de conta bancária e acesso facilitado ao crédito”, disse Isabela.

Para o registro são necessários apenas CPF, identidade e comprovante de endereço, com CEP válido do local onde funcionará a empresa.

A programação da Semana do EI em Cocal inclui também a palestra “Fique Legal! Seja um Empreendedor Individual”, que acontecerá amanhã (19), às 15h30, ministrada pelo instrutor do Sebrae no Piauí, Francisco das Chagas Val. O atendimento e a formalização dos empreendedores será na sede da prefeitura, localizada na Praça da Matriz, nº 177, Centro.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Participe da 3ª Semana do Empreendedor Individual


3ª Semana do Empreendedor Individual
De 27 de junho a 2 de julho de 2011

EI, você pode ser um empreendedor! O Sebrae ajuda você!


Abra sua empresa sem dor de cabeça e seja um Empreendedor Individual. Formalizando sua empresa você aumenta sua renda, vira dono do próprio negócio e ainda vende para todo mundo, bom né!?

Tudo certinho, com CNPJ, direito a financiamento e muitas outras vantagens. Ah, você já está formalizado! Então o Sebrae pode fazer muito mais. Participe da Semana do Empreendedor Individual, de 27 de junho a 2 de julho.

Abertura do evento dia 27 de junho às 16h00 no auditório do SEBRAE em Parnaíba.
Rua: Almirante Gervásio Sampaio, 767 - Centro

Informações: (86) 3322-4688


PROGRAMAÇÃO

27 de junho de 2011 (Segunda-feira)
16h00 - Abertura da 3ª Semana do Empreendedor Individual SEBRAE

28 de junho de 2011 (Terça-feira)

16h00 - Palestra: Contador – Amigo do Empreendedor Individual
Palestrante: Luiz Souza Pessoa - Presidente da ACP

29 de junho de 2011 (Quarta-feira)

16h00 - Palestra: Empreendedor Individual e Vendas com Cartão de Crédito
Palestrante: Banco do Brasil BB

30 de junho de 2011 (Quinta-feira)

14h30 - Palestra: Linhas de Crédito para o Empreendedor Individual
Palestrante: Banco do Brasil

16h00 - Palestra: Fique Legal Seja um Empreendedor individual

Palestrante: Chagas Val

1º de julho de 2011 (Sexta-feira)
16h00 - Palestra: Fluxo de Caixa e sua importância
Palestrante: Chagas Val

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Especialistas frisam que inovar tem de ser prioridade

Por Beth Matias


Na Apas 2011, evento dos supermercados em São Paulo, consultores alertam que pequenos varejos precisam estar atentos às novas necessidades do consumidor.


São Paulo - O ambiente competitivo será muito complicado nos próximos anos para as pequenas empresas que não inovarem constantemente, conforme afirmou o especialista do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) Raul Amaral durante palestra na terça-feira (10) no 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados (Apas 2011), em São Paulo. O evento prossegue até esta quinta-feira (12) no Expo Center Norte.

Junto com Joaquim Ferreira, Amaral apresentou a palestra “Oportunidades para Inovação – Brasil Food Trends 2020”. Segundo eles, as mudanças nos hábitos de compra do consumidor, cada vez mais exigente e atento à praticidade, exigem soluções inovadoras da indústria de alimentos, do setor de varejo e dos serviços de alimentação.

“Atualmente, as cinco maiores redes de supermercado detêm 46,5% do mercado. Brigar com os grandes é difícil. Para competir, os pequenos varejos precisam inovar e competir pelo diferencial”, assinalou Ferreira. Uma das dicas, segundo ele, é investir em áreas como gastronomia, sustentabilidade e bem-estar. “O consumidor deseja mobilidade, experiência e inovação. Quer mais experiências de compra online e compras coletivas", exemplificou.

Tendências

E inovar, para a consultora do Instituto Ipsos Clotilde Perez, que também fez palestra no congresso da Apas, passa pela antecipação de tendências. “Vivemos a cultura das sensações, da educação permissiva”. Na visão dela, as empresas precisam estar atentas ao consumidor e às suas demandas cada vez mais sofisticadas.

Para Clotilde, hoje prevalece o conceito de “multivíduo” para definir o homem contemporâneo. “Não há mais uma única identidade, mas identidades. Identidade móvel e flutuante, em trânsito, passageira. Esse é o consumidor, o cliente atual", frisou. “Um exemplo está numa pessoa que frequenta um restaurante country na sexta, vai a um ensaio de escola de samba no sábado e se diz roqueira. Parece falta de identidade, mas é multiplicidade de escolhas”, observou.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lançamento: Projeto Comércio Varejista do Piauí - Parnaíba - 24/03/2011

O SEBRAE/PI – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí, em parceria com o SENAC, dará continuidade em 2011 ao Projeto do Comercio Varejista do Piauí.

O projeto tem por finalidade, desenvolver a capacidade de gestão dos empresários, através de consultorias individuais de lojas, atuando prioritariamente sobre os aspectos de maior impacto nos resultados das empresas, com consultorias de diagnóstico merchandising, gestão, finanças e atendimento.

Convidamos V. Sa., a participar da solenidade de lançamento do Projeto Comércio Varejista do Piauí 2011, dia 24 de março, quinta-feira, às 19h00, no auditório do SEBRAE/PI.

Na oportunidade, haverá uma palestra de apresentação, seguida de coquetel.

Atenciosamente,

Isabela Karinne S. Ribeiro Carneiro
Gestora - Atendimento Individual da Região do Litoral Piauiense
SEBRAE/PI - Unidade Regional de Parnaíba
Rua: Almirante Gervásio Sampaio, 767 - Centro.
CEP: 64200-250 - Parnaíba/PI
Telefone: (86) 3322-4688 - Fax: (86) 3321-2649
E-mail: isabela@pi.sebrae.com.br
http://empreendedorismopi.blogspot.com/
http://twitter.com/Sebrae_Parnaiba



quinta-feira, 10 de março de 2011

Vitrine Sensacional

Surpreenda-se com as tecnologias que transformam a venda em uma experiência de consumo
Por Thiago Cid

O consumidor não quer mais entrar em uma loja, falar com o atendente e provar um produto. Agora, espera viver experiências interativas. Quer tocar na vitrine e ver holografias, torpedos, vídeos e tudo sobre o que a marca tem a oferecer. Pisar no chão e interferir no ambiente. Entrar no provador e se sentir único. Se toda essa tecnologia digital estimular os cinco sentidos, melhor ainda. Vários estudos e pesquisas mostram como visão, audição, olfato e paladar influenciam o comportamento de compra (veja o quadro abaixo). Os equipamentos e estratégias que mostramos a seguir podem acalmar e distrair um cliente impaciente com a demora. Ou instigá-lo a investir em produtos que ele, de início, não compraria. Estão se tornando populares nos Estados Unidos e começam a tomar as vitrines brasileiras. Confira.


VITRINE ELETRÔNICA Ice interactive
Necessário fazer orçamento

O próprio vidro da vitrine vira um monitor touch screen no qual o cliente pode navegar e conferir os produtos, sem precisar entrar na loja. A tecnologia permite acesso a informações básicas, como preço, cores disponíveis, promoções e disponibilidade no estoque. Uma boa estratégia para atrair clientes arredios que não gostam de ser assediados por vendedores.

 
HOLOGRAFIA Angrakxus
De R$ 20 mil a R$ 30 mil

Que tal uma supertop model exibindo as roupas da coleção em sua loja? Ter uma holografia pode ser mais fácil que contratar a verdadeira. Para conseguir o efeito, é necessário um projetor, uma película especial e um computador. O equipamento também pode ser alugado por R$ 500 ao dia.

PISO INTERATIVO FMG Produções
A partir de R$ 12 mil

Com esta tecnologia, o chão se transforma em uma tela que reage ao toque dos pés. Pode ser usada para exposição da marca, exibição de produtos ou para jogos.


VÍDEO NO VIDRO Midia Ativa
Necessário fazer orçamento

Uma película colada sobre a vitrine permite que o vidro exiba filmes como se fosse uma tela de projeção. O principal efeito acontece quando as pessoas passam em frente à vitrine, que detecta o movimento e muda o filme — exibindo promoções ou convidando o cliente a entrar na loja, por exemplo.


DIFUSOR DE FRAGRÂNCIAS Croma
De R$ 299 a R$ 950

É um aparelho que espalha perfume pelo ar. Não usa líquidos, mas microcápsulas secas, que duram mais tempo no ar. O preço varia de acordo com a potência do aparelho, proporcional ao tamanho da loja. O menor é indicado para espaços de até 50 m² e o maior, para ambientes de até 300 m².


ETIQUETA SONORA Gomus
Necessário fazer orçamento

Um pequeno chip inserido na etiqueta controla a música ambiente do provador. Dá para criar identidade para cada tipo de peça. Por exemplo, roupas de festa com música de balada e moda surfe com sons marinhos.

 
PAREDE DE LED Linha IcolorFlex Phillips
R$ 1.500 (rolo de 5 metros de luzes)

As lâmpadas vêm em rolos de cinco metros, que devem ser esticados sobre as paredes. Combinadas, as várias lâmpadas criam uma ambientação colorida e podem formar desenhos e transmitir anúncios.


PROVADOR VIRTUAL > Provadores com realidade aumentada sobrepõem as peças no corpo dos clientes. A empresa americana UniqueScan criou uma cabine com sensores que mapeiam o corpo em 200 mil pontos e determinam com precisão as medidas. Depois de ter o corpo escaneado, o cliente se dirige a um monitor e escolhe as roupas. As medidas podem ser usadas inclusive em compras pela internet.


QR CODE > É uma espécie de código de barras que traz dados ininteligíveis. Quando captados por uma câmera, como a de um celular, os códigos se transformam em uma mensagem. A Calvin Klein dos EUA usou a tecnologia para divulgar peças publicitárias que haviam tido a exibição em outdoors vetada por serem picantes demais.


Fonte:  http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI200009-17156,00-VITRINE%20SENSACIONAL.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Deputados requerem desarquivamento do PLP 591/10

Requerimento com este objetivo já foi protocolado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados
Dilma Tavares

Brasília - Já está na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados o requerimento nº 300/11, que solicita o desarquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, que faz amplos ajustes na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). Arquivado com o fim da legislatura passada, o projeto aumenta, por exemplo, o teto da receita bruta anual das empresas para inclusão no Simples Nacional, que passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, e a do empreendedor individual, que sobe de R$ 36 mil para R$ 48 mil.

O requerimento é assinado pelos deputados Pepe Vargas (PT/RS), Eduardo Sciarra (DEM/PR), Leonardo Quintão (PMDB/MG), Pedro Eugênio (PT/PE), Guilherme Campos (DEM/SP) e Otávio Leite (PSDB/RJ). Eles integram a lista de autores do projeto e a relação de parlamentares que articulam a formação da nova Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, com lançamento marcado para o próximo dia 23.

O objetivo é começar as articulações pela urgente aprovação do projeto. Estão previstas reuniões com a Receita Federal do Brasil, Casa Civil e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). As estratégias começaram a ser traçadas na quarta-feira (9) em reunião de senadores e deputados no gabinete da presidência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, que tratou sobre a rearticulação e lançamento da Frente.

Tramitação
Já na apresentação dessa nova frente será fechada a agenda de trabalho pela aprovação do projeto. Uma das metas é pedir urgência na sua tramitação. Esse projeto tramitava em regime de urgência na legislatura passada mas não foi aprovado por falta de acordo. Agora o processo tem que ser retomado.

Na Câmara a tramitação normal requer apreciação pela Comissão de Constituição e a Justiça e pelas comissões de mérito - relativas ao seu conteúdo, a exemplo da Comissão de Finanças e Tributação, já que trata de questões tributárias. Se tiver tramitação de urgência aprovada, os pareceres dos relatores das comissões são votados direto pelo Plenário da Casa.

"Pedidos de urgência não são comuns e normalmente são aprovados se há o entendimento dos líderes de que o assunto sobre o que ele trata é realmente uma prioridade. Foi esse o entendimento dos deputados em relação a esse projeto na legislatura passada", lembra o assessor parlamentar do Sebrae, Afonso Marcondes. Já aprovação do projeto, lembra, depende, fundamentalmente, dos acordos entre os poderes Legislativo e Executivo.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rota das Emoções - Autoridades e empresários discutem a construção de um grande empreendimento hoteleiro em Parnaíba

Estrutura deve ficar pronta até a Copa de 2014
Antônia Pessoa

Um grande empreendimento hoteleiro deve surgir em Parnaíba, cidade localizada a 318 quilômetros ao norte de Teresina. O grupo português Luzeiros e o grupo italiano Boa Vista firmaram parceria para a construção de um hotel com 120 leitos e mais um prédio residencial com 120 apartamentos. A estrutura será erguida no terreno onde funcionou o BNB Clube de Parnaíba.

A área fica localizada num sítio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, e a construção de novos empreendimentos precisa ser liberada pelo órgão.

Na manhã de hoje (07), técnicos do Iphan estiveram reunidos na sede do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, com o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Leite; com os deputados federais Osmar Junior e Paes Landim; com a deputada estadual Juliana Moraes Souza, com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Piauí, Warton Santos; e com o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda, para acelerar a liberação da obra. O encontro contou ainda com representantes dos grupos Luzeiros, Vitório Rodrigues, e do grupo Boa Vista, José Ugo Machado.

A grande preocupação das autoridades e dos empresários é que o empreendimento fique pronto até a Copa de 2014, já que Parnaíba candidatou-se para ser uma das sub-sedes do mundial de futebol.

“Parnaíba é a porta de entrada para a Rota das Emoções, um modelo de consórcio turístico que é exemplo de sucesso para o país. A cidade tem uma costa por onde passam muitos veleiros e também é o local mais próximo da Europa. O mundo inteiro quer conhecer o Delta do Parnaíba, mas sem um equipamento turístico adequado não conseguiremos atrair turistas para a região. A nossa preocupação é que tenhamos tempo hábil para erguer o hotel para não perdermos as oportunidades que se projetam com a Copa do Mundo. Precisamos garantir a nossa fatia nesse processo”, destacou o secretário estadual de Turismo, Sílvio Leite.

Leite foi o grande articulador na atração dos investimentos dos grupos Luzeiros e Boa Vista para o litoral do Piauí. O secretário se fez presente em todas as decisões, que cabiam a intervenção do Governo do Estado, desde a apresentação da proposta até a escolha do local onde funcionaria o empreendimento.

“É surpreendente o potencial de Parnaíba para o turismo. Faço parte de um grupo que tem know-how na área hoteleira e juntamente com o grupo Boa Vista pretendemos movimentar a área histórica de Parnaíba, mostrando para o mundo, o que a região tem de melhor. Mas para que isso aconteça precisamos uniformizar a qualidade dos empreendimentos nas cidades que fazem parte da Rota das Emoções. Já temos hotéis em Fortaleza e São Luís. Agora partimos para os investimentos em Parnaíba, acreditando bastante nesse projeto”, declarou o representante do grupo Luzeiros, Vitório Rodrigues.

Ainda segundo Rodrigues, a Rota das Emoções será o principal destino turístico da Copa do Mundo. “O roteiro tem um ecossistema único no mundo e o momento de projeção é esse. Precisamos chegar em 2013 com esse empreendimento funcionando. É a nossa prioridade e estamos otimistas quanto a isso”, acrescentou o representante do grupo Luzeiros.

Para a concepção do projeto arquitetônico do empreendimento foi contratado o escritório João e Gustavo Almeida, responsável por diversos projetos arrojados no Piauí. O grande impasse para a liberação da obra é que os investidores querem a verticalização e o Iphan aconselha que os prédios não sejam tão imponentes, e tenham uma estrutura mais horizontal.

“Esse é um empreendimento possível e viável, mas que precisa ser analisado com cautela, já que o centro de Parnaíba foi tombado em 2008 e como patrimônio precisa ser preservado. Os galpões portuários e a estação ferroviária de Parnaíba fazem parte de momentos históricos de desenvolvimento da cidade, por isso precisamos manter a qualidade desses bens”, afirmou a representante do Iphan, Claudiana dos Anjos.

Segundo o deputado federal Osmar Júnior, o rigor da lei é necessário, mas o excesso de rigor é preocupante. “Precisamos resolver esse conflito e buscar ajustes nesse projeto, que atendam não só ao interesse do investidor, mas que também dêem vida àquela região histórica”, disse. Osmar Júnior é um dos grandes articuladores junto à Fifa para que Parnaíba seja sub-sede da Copa do Mundo de 2014.

O prefeito de Parnaíba, José Hamilton Castelo Branco, defende a obra e acredita que a boa vontade nesse processo é crucial. “Precisamos fazer acontecer, com responsabilidade, pois o centro histórico está sem vida, o que nos preocupa muito. Se não mudarmos essa situação podemos perder todo aquele patrimônio. O hotel sem o patrimônio não terá vida, assim como aquela área sem um empreendimento adequado também não. Gostaria de agradecer aos deputados, ao Governo do Estado, ao Iphan e ao Sebrae, que estão envolvidos nessa causa e promovendo essa discussão em alto nível”, comentou José Hamilton.

Para o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, a existência da Rota das Emoções passa pela preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, mas é preciso sensibilidade para não subutilizar esse potencial. “Precisamos ficar atentos para as oportunidades que surgem e buscar o bem comum. Não podemos mais nos acomodar de vermos as coisas acontecendo em outras regiões e o Piauí ficando para trás”, ressaltou o diretor.

A deputada Juliana Moraes Souza também se pronunciou no encontro, afirmando ser uma das grandes defensoras da preservação do patrimônio histórico e cultural de Parnaíba. “Eu como cidadã já formulei diversas denúncias de depredação desses bens e admiro o trabalho do Iphan. Mas afirmo que é preciso analisar esse projeto com cautela e sensibilidade, já que esse empreendimento trará muitos ganhos para a nossa região”, disse Juliana.

Também estiveram presentes no encontro o presidente da Associação Industrial Piauiense, AIP, Ezequias Costa; o superintendente da Caixa Econômica Federal no Piauí, Herbert Buenos Aires; o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, Abav no Piauí, Mamede Castro; o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, ABIH no Piauí, Dílson Trindade; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, José Borges de Araújo; além de outras lideranças empresariais e de representantes do trade turístico local.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325

Jornalismo - Concurso premiará matérias de rádio, jornal, revista, web e televisão

Os vencedores podem ganhar até R$ 25 mil
Antônia Pessoa

Inscrições para o prêmio vão até 05 de março

Jornalistas de todo o país podem concorrer ao Prêmio Sebrae de Jornalismo. A premiação, que está em sua terceira edição, reconhece os trabalhos, de profissionais brasileiros ou estrangeiros naturalizados no país, sobre o desenvolvimento de negócios de micro e pequeno portes.

Os trabalhos devem ter sido veiculados na mídia brasileira entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2011 sobre os temas Práticas Vitoriosas em Pequenos Negócios; Empreendedorismo; Cooperação; Competitividade; Inovação; e Políticas Públicas e Legislação que contemplem o universo das micro e pequenas empresas.

O prêmio é dividido em quatro Categorias: Jornalismo Impresso, que será concedido à melhor matéria de jornal impresso ou revista com periodicidade igual ou inferior à trimestral; Radiojornalismo, para a melhor matéria de emissora de rádio; Telejornalismo, concedido à melhor matéria de emissora de TV; e Webjornalismo, para a melhor reportagem de portal ou site registrado com domínio brasileiro na rede mundial de computadores.

O vencedor de cada categoria receberá troféu e mais R$ 12,5 mil. A premiação contempla ainda dois Prêmios Especiais – Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo e Prêmio Especial do Júri – e Duas Menções Honrosas – Fotojornalismo e Repórter Cinematográfico.

O Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo vai para o melhor trabalho inscrito na premiação e o vencedor receberá o troféu e R$ 25 mil. O Prêmio Especial do Júri, que é R$ 12,5 mil, contemplará a melhor matéria sobre Inovação. As Menções Honrosas, vão para os autores das melhores imagens, que receberão cada um R$ 3 mil.

As inscrições para o prêmio vão até o dia 05 de março e devem ser feitas no endereço eletrônico portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae. Na ficha de inscrição devem constar os dados do trabalho e do veículo onde o mesmo foi publicado; os dados do autor ou da equipe, caso a reportagem tenha sido feita em grupo; além da categoria e do tema ao qual o trabalho concorrerá.

Depois de registradas todas essas informações, basta verificar os dados, imprimir a ficha de inscrição, assinar e enviar por correio, juntamente com um original do trabalho e uma cópia digitalizada em CD, para a sede da Revista Imprensa, na Rua Rego Freitas, 454 – Conjunto 61 – Vila Buarque – Cep: 01220-010 – São Paulo/SP. Somente serão aceitas fichas com data de postagem até 05 de março.

Os trabalhos enviados devem obedecer às especificações técnicas de cada categoria da premiação descritas no regulamento, que também deve ser acessado no site portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae.

Após o término do período de inscrições começam as fases de julgamento. A primeira etapa será Estadual, quando serão escolhidos os melhores trabalhos de cada categoria, por Estado. Na segunda fase, que é a Regional, serão escolhidos os melhores trabalhos de cada região, por categoria. Nessas duas etapas, os júris serão formados por dois representantes do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae; um da Federação Nacional de Jornalistas, Fenaj; um da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Intercom; e um da Revista Imprensa.

A última fase é a Nacional, quando serão escolhidos os vencedores de cada Categoria, além dos ganhadores dos Prêmios Especiais e das Menções Honrosas. A comissão julgadora dessa etapa será formada por um representante de cada entidade – Sebrae, Fenaj, Intercom e Revista Imprensa – e pelos presidentes dos Júris Regionais. Todos os inscritos ganharão uma assinatura semestral da Revista Imprensa, que começará a valer em junho, e os finalistas receberão ainda certificado.

O resultado final do prêmio será divulgado em junho, em solenidade realizada pelo Sebrae Nacional em parceria com a Revista Imprensa e apoio da Fenaj e do Intercom.

Serviço:
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Moda - Sebrae e Senai desenvolvem planejamento estratégico para a confecção do norte piauiense

Ação beneficiará empresas de Parnaíba e Piripiri
Nina Werg e Antônia Pessoa

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, em parceria com o Serviço de Aprendizagem Industrial, Senai no Piauí, realizaram a missão técnica, Confecção do Norte Piauiense, nas cidades de Piripiri e Parnaíba, localizadas ao norte do Estado.

A missão, que teve duração de uma semana, buscou identificar os problemas gerenciais e técnicos referentes ao processo de produção, para elaborar um diagnóstico da indústria da moda e confecção das duas cidades.

A ação foi acompanhada pelo consultor e instrutor do Sebrae no Piauí, Paulo César Coutinho e pela gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria da instituição, Mirna Rocha.

“O Sebrae e o Senai irão trabalhar juntos na capacitação da mão de obra das indústrias de confecção do norte piauiense. O Sebrae assumirá a parte de capacitação gerencial e o Senai ficará responsável pelo repasse das técnicas de montagem e manutenção”, explica Paulo César Coutinho.

Com os dados coletados será desenvolvido um planejamento estratégico para que as ações de produção para 2011 e 2012 possam ser consolidadas, levando em consideração os problemas gerenciais e técnicos, e ampliando o número de receitas e melhorando a competitividade das empresas. O planejamento deve ser concluído até março.

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Empreendedor individual - 28/02 é o prazo final para entrega da Declaração Anual

Como o Empreendedor Individual deve fazer para entregar sua declaração anual de rendimentos

Atenção EI: dia 28 de fevereiro é o prazo final para a declaração anual referente ao exercício de 2010, de acordo com a receita bruta da sua empresa.

Para fazer a sua declaração você pode escolher:

2. procure um posto do Sebrae mais próximo
3. ou um escritório contábil optante pelo Simples Nacional.

Faça a declaração, evite a multa de R$ 50,00 e continue com todos os benefícios desse programa.

O Sebrae preparou também uma cartilha chamada Guia de controle do faturamento do empreendedor e declaração anual simplificada. Clique para baixar o documento no formato pdf.

Empresas podem passar de Simples para EI
Empreendedores que possuem empresas já constituídas e que lucram até R$ 36 mil ao ano que podem se tornar empreendedores individuais.

O procedimento é feito através do Portal do Simples Nacional.

Baixe o documento Mudança Simples para EI, que explica o procedimento.

Se preferir, ligue para o Sebrae no telefone 0800 5700800 e saiba mais. Você ainda pode aproveitar sua visita ao Sebrae para conhecer cursos e palestras gratuitos.
 

Projeto que aumenta teto do Simples pode ser desarquivado

PLP 591/10 aumenta de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões o teto de faturamento para adesão ao Simples Nacional
Dilma Tavares

Brasília - Nesta semana, autores do projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, que prevê a ampliação do teto de faturamento para adesão ao Simples Nacional, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, devem apresentar requerimento à mesa diretora da Câmara dos Deputados solicitando o desarquivamento do documento.

O PLP, arquivado pela legislatura passada, prevê também o aumento do limite de faturamento para empreendedores individuais, de R$ 36 mil para R$ 48 mil. Além disso, permite a entrada de novas categorias econômicas no Simples Nacional e o parcelamento de débitos tributários para empresas enquadradas no sistema especial de tributação.

Na próxima quarta-feira (9), os parlamentares começam as articulações para agilizar a aprovação do projeto. Uma das estratégias é a recriação da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, extinta em razão do fim da legislatura passada. A reunião está marcada para às 15h, na presidência da Comissão de Finanças e Tributação.

"Acredito que dentro de duas a três semanas a comissão estará formada e serão retomadas as negociações com o Ministério da Fazenda, estados e municípios", afirma um dos autores do requerimento, deputado Pepe Vargas (PT/RS). Ele avalia que a maior necessidade de negociação está com os Estados e municípios, mas acredita que as mudanças de governo podem facilitar. A expectativa é de que o projeto seja aprovado ainda no primeiro semestre de 2011.

"Dos projetos de autoria da Câmara, esse tem que ser a prioridade número um", reforça outro autor do requerimento, deputado Guilherme Campos (DEM/SP). Ele destaca especialmente a necessidade de aumento do teto da receita bruta anual das empresas para inclusão no Simples Nacional, "inclusive para resgatar as que foram desenquadradas do sistema porque ultrapassaram o teto", além resolver os problemas causados pela substituição tributária, que prejudica empresas do Simples Nacional.

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Corta-sachê conquista mercado


Empresário carioca usa inovação para conquistar mercado e gerar empregos
Regina Mamede

Rio de Janeiro - Quem já não se irritou tentando abrir sachês de mostarda, ketchup ou maionese? Com linha serrilhada e tudo, o processo quase sempre é difícil, sem falar na possibilidade de se sair todo sujo da operação. Pensando nisso, Leopoldo Aquino Almeida criou um produto simples e eficiente. O corta-sachê é um pequeno objeto plástico de 1,5 cm de altura, com uma lâmina de aço inoxidável embutida, que pode ser adaptada a qualquer superfície e que ainda serve para abrir embalagens de outros produtos, que vão de biscoitos e batatas fritas a sabão em pó e ração.

Além da inventividade, o curioso desta história é que a ideia surgiu num momento complicado na vida do empreendedo, que estava desempregado e sem perspectivas. "Numa lanchonete, pensando no que fazer, me serviram o sanduíche, acompanhado do sachê já cortado. Isso me deu o estalo. Sou formado em administração, trabalhava como vendedor, mas resolvi investir na minha alma de inventor", conta.

Em 18 meses, as vendas da empresa, criada em julho de 2009, aumentaram de 2 mil unidades por mês para mais de 70 mil. O grande impulso veio com a conquista do prêmio de Melhor Invenção das Américas, na 25ª edição da Invents and New Products Exposition (Inpex). Ele foi o único brasileiro deste concurso, realizado em Pittsburgh (EUA), entre mais de 500 concorrentes.

As vendas são feitas apenas no atacado para restaurantes, lanchonetes e fabricantes de sachês. Por enquanto, o consumidor pode comprar só pelo site, mas Leopoldo avisa que está fechando contratos com lojas e supermercados para ampliar a comercialização.

Redes sociais
Leopoldo lembra que o começo não foi fácil. "Todo mundo gostava da ideia, mas na hora de colocar dinheiro, os investidores sumiam. Tive que contar com recursos da minha família para desenvolver o produto até encontrar um parceiro", lembra. O desemprego hoje é um fantasma distante na vida do empresário. Aos 40 anos, tem seu próprio negócio e emprega oito pessoas. A estrutura enxuta, além de viabilizar o negócio, foi pensada também por conta do ambiente virtual. O site de apresentação do produto, comércio eletrônico, perfil no Facebook e Twitter e vídeos no YouTube são ferramentas que ele incorporou ao negócio.

"Muitas vezes pensei em desistir. Mas sempre me lembrava do Empretec, desenvolvido pelo Sebrae. Neste curso, aprendi como poderia transformar um projeto em uma idéia concreta. Também descobri que tinha 80% das características de um empreendedor. Isso fez muita diferença", reforça.

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Khort -; (21) 3970-1863 / 2221-0506

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Como começar um negócio sem dinheiro

Confira dicas de especialistas para quem quer empreender com pouco recursos
Daniela Moreira, de EXAME.com



São Paulo - De boas ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum) dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é impossível, mas é muito difícil.

“É possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio. Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o professor.



Por outro lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a criatividade florescer”, pondera Aidar.



Confira a seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco dinheiro:




1. Prepare-se para empreender
Antes de embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue. Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.



2. Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém. “Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas, especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro, encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até conhecidos – pode ser uma saída.

“Sempre procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.



2. Faça parcerias estratégicas
Se sua idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador. Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode ser um atrativo”, ressalta Aidar.



3. Exercite o networking
Ter uma boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente sem dinheiro.



4. Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível, adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para tirar proveito delas”, acrescenta ele.



5. Tenha um plano de ação
Ser adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas, qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que realmente tem um negócio sólido nas mãos.











quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Concorrência derruba as taxas de cartões para lojistas em até 40%

por Agência Estado


Ritmo de queda das taxas após novas regras para o setor vem surpreendendo analistas, que esperavam um movimento de redução mais gradual

Com o aumento da concorrência no setor de cartões, os lojistas estão conseguindo renegociar com as empresas e as taxas cobradas por transação realizada pelos consumidores com este meio de pagamento estão caindo. A queda está surpreendendo analistas, que já preveem redução das receitas e dos lucros da Cielo e da Redecard, as duas maiores credenciadoras de estabelecimentos comerciais.

A Agência Estado apurou que algumas grandes redes conseguiram redução de até 40% nas taxas, como é o caso da Pague Menos, uma das maiores redes de drogarias do Brasil. Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as taxas devem continuar recuando, conforme a competição aumente e novas empresas passem a operar no mercado.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, destaca que, desde a abertura do mercado de credenciamento, em julho de 2010, alguns lojistas estão conseguindo isenção na locação das máquinas e redução de até 35% na taxa por transação. Segundo ele, essa taxa média, que variava de 3% a 5% antes do fim da exclusividade da Cielo e Redecard, está, atualmente, entre 2,5% e 4,5%. Essa variação ocorre de acordo com a característica dos estabelecimentos comerciais. A expectativa de Pellizzaro Júnior é de que a taxa média recue para o intervalo de 1,5% a 2,5%.

As renegociações das taxas se intensificaram no quarto trimestre de 2010, puxadas pelas grandes redes varejistas. Os resultados efetivos só devem ser conhecidos a partir de fevereiro, quando a Redecard e a Cielo divulgam seus resultados financeiros. Em uma reunião com analistas de mercado em dezembro, o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, já antecipou que os resultados da empresa viriam piores no quatro trimestre por conta das renegociações dos contratos com grandes varejistas. Procuradas, Cielo e Redecard não se pronunciaram sobre o assunto, por estarem em período de silêncio.

Exclusividade
Segundo fontes, a drogaria Pague Menos obteve redução de até 40% nas despesas com os serviços de cartão de crédito – taxas de desconto, antecipação de recebíveis e aluguel de equipamentos – após fechar um contrato de exclusividade com uma grande credenciadora. Em 2009, a Pague Menos foi a varejista com o maior faturamento do ramo farmacêutico do País e a segunda em número de pontos de venda. Procurada, a empresa preferiu não se pronunciar sobre este assunto.

Os analistas do Goldman Sachs Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada esperavam que as taxas cobradas dos lojistas fossem caindo lentamente. Mas a redução veio acima do esperado, por conta da renegociação com grandes varejistas.

Após se reunirem com executivos do setor e das duas empresas credenciadoras, os analistas do Goldman preveem nova rodada de baixas nas taxas, até porque o movimento ainda não ocorreu com força em redes menores.

A redução das taxas é "uma briga histórica" dos supermercados com as credenciadoras, afirma o vice-presidente e diretor de comunicação da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Orlando Morando.

Segundo ele, os porcentuais cobrados chegaram a equivaler a 4,5% dos valores transacionados, sobretudo nos pequenos comércios. "Isso era maior que o resultado líquido das nossas operações, que fica na faixa dos 3%", diz Morando, acrescentando que as taxas, atualmente, situam-se na média dos 3%, considerando a média entre os associados da Apas. No entanto, entre os pequenos comércios podem variar ainda entre 3,5% a 4%.

A tributação induz “indiretamente” à informalidade empresarial?

Tiziane Machado

O título deste artigo poderá nos levar a uma conclusão rápida, respondendo categoricamente que SIM.

ERRADO! O que tem acontecido no Brasil nos últimos anos, talvez décadas, é que, ao se iniciar um novo negócio, raramente são analisados os custos tributários envolvidos. Pelo contrário: o suposto lucro projetado pelo “iniciante” empresário é resultado da seguinte conta: custo de compra x mark up desejado = suposto lucro.

Se analisarmos o mercado nos últimos anos, não só o consumidor se tornou muito mais exigente e mais consciente dos seus direitos - obrigando as empresas a oferecerem produtos de qualidade a um preço aceitável -, como também o fisco se tornou muito mais eficiente no controle da arrecadação tributária. Diante disso, o “iniciante” empresário, adepto da simples “multiplicação”, conclui: “estou encurralado!”.

A informalidade, ou como muitos a denominam, o “caixa dois”, não é induzida pela tributação, mas sim pela falta de planejamento de um negócio.

Qual a margem de lucro desejável e qual a margem de lucro possível?
Qual é o custo tributário envolvido?
Qual é o custo de oportunidade do dinheiro investido neste novo negócio?

Certa vez, ouvi de um empresário bem-sucedido, que fazia uma reunião inicial com seus três filhos que pretendiam abrir uma construtora com o dinheiro investido do pai: “Se eu ficar em casa todos os dias, assistindo o programa da Ana Maria Braga, tenho 105% do CDI mensalmente. Vocês terão que me render mais do que isso!”. Este era o custo de oportunidade do capital daquele pai.

Ora, muitas vezes escuto dos “iniciantes” empresários o questionamento de quanto a sua nova empresa terá que auferir de lucro. Obviamente que o retorno do capital investido deverá ser maior do que o seu custo de oportunidade. Para cálculo do lucro projetado daquele novo negócio, é condição sine qua non saber exatamente os custos tributários envolvidos. Na prática, denominamos esta ação de PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.

Considerando o custo de compra do produto ou o custo do serviço, bem como as despesas envolvidas no negócio, sugerimos aos empresários que respondam às seguintes perguntas:

(i) Minha empresa poderá optar pelo Simples Nacional?
(ii) Caso contrário, qual a melhor forma de apuração do lucro? Presumido ou real?
(ii) Qual o custo da folha de salário e quais os encargos envolvidos? Os produtos que comercializo estão sujeitos à substituição tributária do ICMS, ou do Pis/Cofins?
(iii) Estou obrigado à emissão da nota fiscal eletrônica?
(iv) Quais as informações que o meu contador passará para a Receita Federal, Secretaria da Fazenda do Estado ou do Município?

Uma vez respondidos os questionamentos acima, devemos calcular - considerando faturamento, custos e despesas - a carga tributária global do negócio. E só a partir daí é possível concluir se o lucro auferido supera o custo de oportunidade do capital investido.

Para aqueles empresários que não são iniciantes, mas que adotaram o caminho da informalidade, uma dica: iniciar JÁ o planejamento tributário para 2011. Os números considerados deverão ser aqueles projetados para o ano que em breve iniciará - e nunca os números de 2010. Estes deverão servir apenas de parâmetro para a projeção necessária.

Um mau planejamento irá, certamente, comprometer o lucro da empresa e esta certeza é o único caminho para superar a tentação de adotar a informalidade como meio de auferir o desejável, porém irreal, lucro de um negócio.

 
Tiziane Machado é mestre em Direito Tributário e sócia do escritório Machado Advogados e Consultores Associados.

Fonte: Site do empreendedor

Financiamento. Quando buscar ?

10/01/2011 por Beco Com Saída


Antes de tomar um empréstimo, você deve avaliar se realmente precisa, de quanto precisa e se vai conseguir pagar.

Antes de pegar um empréstimo, você deve se perguntar:

O autofinanciamento é possível?
O autofinanciamento é uma forma de tocar seu negócio sem precisar recorrer a empréstimos. Algumas medidas que você pode tomar para se autofinanciar são:

Negociar prazos mais dilatados com fornecedores;
Negociar prazos mais curtos com clientes;
Reinvestir o lucro do negócio ao invés de retirá-lo;

Por que preciso de financiamento?
- Antes de ir a uma instituição financeira, você deve primeiro calcular quanto sua empresa gasta com investimentos fixos e com capital de giro. Feito isso, você deve analisar o saldo restante para identificar se há necessidade de pegar financiamento. É importante identificar onde será investido o recurso e qual será sua origem.

De quanto preciso?
Você deve definir corretamente qual o montante de recursos que sua empresa efetivamente necessita. É preciso dimensionar o valor do financiamento. Essa medida te ajudará a potencializar o negócio, só contraindo dívidas que você tem condições de pagar.

Para saber quanto dinheiro você necessita, é fundamental saber qual o tipo e o preço das máquinas, dos equipamentos, dos veículos, dos móveis e dos utensílios nos quais vai investir e o dinheiro do financiamento.

É fundamental dimensionar corretamente o capital de giro. Dinheiro parado é prejuízo! Caso você não encontre uma boa razão para usar um empréstimo, fuja dele!

Como pagar o empréstimo?
Você deve estudar bem o seu fluxo de caixa e verificar se sua empresa tem capacidade de pagar a dívida a ser contraída. Você precisa refletir se o financiamento vai te ajudar ampliar seu negócio e aumentar seus lucros, de forma que te permita pagar as parcelas do empréstimo.

Que tipo de financiamento é o mais adequado?
Para começar, você deve procurar seu banco de relacionamento e conhecer as possibilidades de financiamento ou pesquisar no mercado financeiro as ofertas que melhor irão atendê-lo a curto, médio e longo prazo.

É preciso ficar atento na hora de escolher em qual instituição financeira você vai pegar um financiamento, para que essa dívida não impacte negativamente na rotina financeira da sua empresa.

Pesquisar as alternativas de financiamento existentes e quais estão mais próximas das necessidades do seu negócio é fundamental.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Como controlar a jornada de trabalho de seus empregados.

Publicado em 10/01/2011 por borishermanson

Encerrando a nossa série de artigos sobre jornada de trabalho veremos agora como realizar o controle da jornada de trabalho dos empregados.

Inicialmente toda empresa está obrigada a manter em lugar visível à fiscalização trabalhista quadro de horário de trabalho de seus empregados, conforme modelo fixado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (art. 74 da CLT).

Neste quadro serão registrados os horários de trabalho de seus empregados de forma discriminada, caso tal horário não seja o mesmo para todos os empregados de uma mesma turma ou seção da empresa.

Além do quadro de horário, também é obrigatório a anotação diária do controle de jornada de trabalho dos empregados (controle de ponto) para empresa com mais de 10 empregados (artigo 74 da CLT), sendo realizado por meios mecanicos ou eletrônicos (livro de registro de ponto, cartão de ponto, ou registro eletrônico de ponto).

A lei admite a tolerância de 05 minutos para anotação da entrada e mais 05 minutos para anotação da saída dos empregados (total de 10 minutos diários), não sendto tais minutos considerados como horas extras (parágrafo 1º do art. 58 da CLT).

No controle de ponto diário deverá ser registrado o horário de entrada e de saída do empregado, bem como a anotação das horas extras realizadas no dia. A legislação admite que o horário de alimentação do empregado sejam pré-anotados no controle de ponto, devendo tais controles serem assinados mensalmente pelos respectivos empregados.

A importância da anotação do controle de ponto é essencial como meio de prova em eventuais reclamações trabalhistas. No caso das empresas dispensadas da manutenção de controle de ponto a prova será testemunhal.

Estão dispensados do registro de ponto os empregados e, em conseguência, não terão direito ao recebimento de horas extras, aqueles empregados que exerçam atividade externa incompatível com fixação de jornada de trabalho e os que exercerem cargo de gerencia ou equiparados.

No caso de atividades externas tal situação deverá constar do registro do empregado. Já para que alguém no cargo de gerente ou equivalente seja dispensado do controle de ponto e do pagamento de horas extras deverão estar presente duas condições, a saber, que o cargo seja efetivamente de confiança e que receba adicional pelo exercício do cargo de gestão no percentual de no mínimo 40% em relação aos dos que não exercem tal cargo.

Desta forma, com os devidos cuidados legais, o empregador estará protegido no caso de eventuais fiscalizações trabalhistas, tendo elementos para sua defesa caso seja acionado pelo empregado na Justiça do Trabalho.

Fonte: http://borishermanson.wordpress.com/2011/01/10/como-controlar-a-jornada-de-trabalho-de-seus-empregados/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Prazo para declaração de rendimentos das MPE está aberto

Empreendedores individuaios têm até o dia 30 de janeiro para entregar a Declaração Anual para o Microempreendedor; para micro e pequenas empresas prazo vai até o fim de março
Mariana Flores

Brasília - Empreendedores individuais e donos de micro e pequenos negócios devem ficar atentos. Será aberto e 1º de janeiro o prazo para declarar os rendimentos referentes ao ano de 2010. Os mais de 800 mil trabalhadores por conta própria formalizados em todo o País têm até o dia 30 de janeiro para entregar a Declaração Anual para o Microempreendedor Individual.

Para os donos de micro e pequenas empresas o prazo é um pouco mais longo. Os 3,6 milhões de optantes pelo Simples têm até o fim de março para entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN). Todos devem fazer a declaração na página da Receita Federal sob pena de pagar multas de R$ 50 (empreendedores individuais) e de R$ 200 (micro e pequenas empresas).

“Os empreendedores não devem deixar de declarar. É muito simples e fácil fazer a declaração e as informações são importantes para o governo mapear as necessidades dos empreendedores individuais e das micro e pequenas empresas e para melhorar o Simples”, orienta o gerente adjunto de Políticas Públicas do Sebrae, André Spínola.

A data limite para entrega da declaração dos trabalhadores por conta própria pode ser prorrogada para 28 de fevereiro, o que ainda depende de decisão do Comitê Gestor do Simples Nacional. A declaração é feita no endereço http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/DASNSIMEI.app/Default.aspx.

Pode formalizar-se como Empreendedor Individual todo trabalhador que trabalhe por conta própria e tenha renda anual de até R$ 36 mil. Com a formalização, os profissionais passam a contar com diversos benefícios, pagando, no máximo, R$ 62,10 por mês. O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) permite que os autônomos abram conta em banco no nome da empresa, tenham acesso a crédito com juros mais baratos e emitam nota fiscal na hora de vender para outras empresas ou para o governo. Com a empresa legalizada, o empreendedor também passa a ter cobertura da Previdência Social.

Micro e pequenas empresas
A entrega da Declaração dos micro e pequenos negócios é feita exclusivamente pela internet, na página da Receita: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ . O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado e simplificado que beneficia empresas com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões.

Os empreendedores que tiverem dúvidas na hora de fazer a declaração podem procurar o Sebrae nos estados. Consultores treinados farão o atendimento aos donos de pequenos negócios. Mais informações podem ser obtidas nas páginas: www.sebrae.com.br e http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ .


Serviço:
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