segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Max Gehringer ensina caminho seguro para ter seu próprio negócio


Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país.

Camila, Valéria e Vanessa são três irmãs que acabaram de abrir uma empresa de faxina rápida. Assim como as diaristas empresárias, Alemão, Néia e Tiago são três irmãos à frente de um empreendimento: um salão de beleza na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Há quase 30 anos, pais e filhos, avós e netos confiam seus cabelos às tesouras habilidosas da família Bertocci!

Para dicas sobre como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae!

E na Vila Andrade, também na Zona Sul de São Paulo, movimentação frenética na cozinha. Fernanda e Sérgio foram se aventurar logo num dos ramos mais concorridos do mercado: alimentação. O que eles vendem qualquer um de nós chamaria de marmita ou quentinha, mas eles acham que esses nomes não fazem justiça ao conceito da empresa. Então, tá combinado. Fernanda e Sérgio vendem almoço. Pois bem: na empresa de almoço que eles abriram há dois anos e meio, não existe cardápio fixo.

O que todos esses empreendedores têm em comum? A vontade de serem donos do próprio nariz.

“O brasileiro tem dois sonhos. Um é ter a casa própria. O outro é ser dono do próprio negócio. É ser empresário”, conta Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

Para realizar esse sonho, eles pediram ajuda ao Sebrae - o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país. Em apenas quatro anos esse número deve beirar os nove milhões. De cada 100 empresas, 99 são de pequeno porte e geram 70% dos postos de trabalho no Brasil. Mas a grande maioria se joga nessa aventura sem o mínimo planejamento.

A partir deste domingo, o Fantástico, em parceria com o Sebrae, vai mostrar o caminho seguro pra dizer adeus ao chefe!

Agora, quem manda é você! Agora, você é o dono!

Durante três meses, Max Gehringer, nosso especialista em mercado de trabalho, e os consultores do Sebrae acompanharam de perto a rotina do salão, e também da empresa de almoço e da firma de limpeza.

Começar um empreendimento sem noção do que fazer é fatal. Em São Paulo, seis em cada dez microempresários perdem dinheiro investido no negócio.

“As pessoas acham que pra abrir uma empresa basta ter dinheiro. O mais importante é ter informação. É saber o ramo que você vai atuar, estudar a concorrência”, diz Bruno Caetano.

Sem isso, o risco é virar estatística. Metade dos empreendimentos em São Paulo morre em até cinco anos.

Veja no vídeo como foram as primeiras avaliações dos empreendedores acompanhados pelo Fantástico.

E se você quer mais dicas de como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae.

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Promoções Inteligentes


*Por Camila Kluppel

Estamos na época das promoções de troca de estação. Descontos e mais descontos decoram vitrines da cidade buscando atrair consumidores para dentro das lojas. Mudam-se as fachadas, mas os apelos continuam sempre os mesmos. Estimular vendas é sim muito importante, mas é preciso cuidar para não cair em um processo vicioso que deixa seus consumidores mal acostumados e aos poucos vai tirando valor de sua marca.

Acrescente um toque de criatividade nas suas promoções. Inove! Surpreenda seu consumidor.

Busque criar mecanismos de promoção que estimulem seu cliente a aumentar o ticket de compra. Não dê desconto apenas por dar, exija uma contrapartida de seu cliente. Crie kits de produtos, estimule a compra da segunda ou terceira peça, associe o valor do desconto ao valor da compra ou número de peças. São muitas as alternativas.

Com uma boa estratégia promocional em mãos, não se esqueça que também é importante fazer uma divulgação adequada, preparar seu ponto de venda para envolver o consumidor na sua promoção e, principalmente, treinar seus vendedores, pois o atendimento ainda é o grande diferencial.

A promoção inteligente é aquela que recompensa o cliente que faz uma boa compra. Pense muito bem antes de sair queimando tudo. Afinal, promoção exige planejamento, estratégia e objetivo.

* Publicitária e consultora do SEBRAE/PR em Marketing.

A Farmácia do Futuro

Já havia escrito aqui sobre o tema Farmácia do Futuro, em um artigo onde digo para onde acho que ela vai caminhar. Essa semana voltei a apresentar o tema, mostrando algumas novidades do que vi em minha última viagem a Europa em uma palestra chamada “Farmácia do Futuro”, onde debatemos os caminhos da farmácia no Comitê de Trade, Promoção e Varejo da ABA SP. Estiveram presentes empresas como Kimberly Clarck, Coca-Cola, Unilever, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Pfizer, Boehringer-Ingelheim, Pão de Açúcar e Wal Mart.

O debate foi fantástico! Todas estas empresas estavam juntas a mesa discutindo o caminho da farmácia. Ainda me surpreende que somente Pão de Açúcar e Wal Mart das grandes redes varejistas estiveram presentes, mas também muito me agrada que o varejo já esteja presente para debater os caminhos do segmento. Entendemos a necessidade enorme de desenvolver alguns estudos de impacto para mensurar e avaliar qual o efeito real do incremento de vendas, e também do custo do espaço dos terminais de gôndola ou outros tipos de ação dentro do PDV, assim como o trabalho da farmácia por universo de produtos, e adorei ouvir uma frase em nosso comitê, onde foi dito que estamos vendo as mesmas tendências há 10 anos, e que elas já estão inclusive velhas, e muito nos fez rir, pois é completamente real! A gente já sabe que o consumidor demanda que a farmácia vire um local de saúde, que o serviço precisa ser agregado ao setor, que provavelmente ela precisa oferecer muito mais coisas naturais, do que somente medicamentos, e que – não esqueçamos – a categoria destino na farmácia continua sendo medicamentos, que existe uma necessidade grande do consumidor no PDV por um atendimento personalizado, e nisso a RDC 044, inclusive, contempla uma parte interessante de atendimento farmacêutico, mas o que nos fez refletir é que quando, efetivamente, daremos passos representativos nesta mudança neste sentido.

Essa é a pergunta que gostaria de fazer, pois o setor farmacêutico brasileiro é um dos mais bonitos do mundo. Ele tem uma área de dermo bastante bonita, mas muitas perguntas devem ser feitas. A área de dermo hoje incorpora várias marcas, então como elas devem ser expostas? Por marca ou por necessidade do consumidor? Por enquanto, o consumidor provavelmente compra por marca, mas existe outra coisa importante a considerar: que tipo de demanda existe na categoria? A categoria não pertence a uma marca, pertence a um todo. Existem outros tipos de questão, como, por exemplo, para os lugares onde a RDC 044 não está valendo – e como já disse aqui em outras matérias, tomara que ela caia, pois muitas vezes é melhor que ele escolha o polivitamínico que ele quer, por exemplo, e depois seja induzido a comprar por um balconista que está ganhando guelta, o que é interessante pensarmos, dentro desse cenário que o consumidor tem o direito de escolher o produto que ele quer comprar de OTC, como é que ele pensa, por exemplo, os produtos da farmacinha dele. Como na cabeça dele ele agrupa esses produtos. Quais são os grandes universos de OTC dentro da farmácia? E quais os segmentos que pertencem a esse universo?

Aproveitei para apresentar várias fotos de farmácias que não muito menos bonitas que as farmácias brasileiras, mas que tem um pensamento “universo de produtos” talvez mais inteligente, pois ele não vai no sentido de simplesmente dizer “analgésicos”, ele vai dentro de um grupo de necessidades. Nesse sentido eles mostram e comunicam isso ao consumidor: grupos para circulação, para gripe, para família, diabéticos. Provavelmente para isso ser definido e ter sido feito nessas farmácias, foi realizado um estudo. Inclusive entrevistando as farmácias descobri que essa foi uma parceria feita com o setor farmacêutico.

Outra discussão fantástica que tivemos e começamos a ver acontecer de uma forma muito bonita, saindo do ideal, mas partindo para prática, é que concorrentes precisam se juntar para trabalhar para o desenvolvimento do setor. E nesse sentido nós vimos alguns concorrentes, como por exemplo, Johnson e Boehringer – que são concorrentes em alguns medicamentos – discutirem a possibilidade de fazer um estudo em conjunto, para responder algumas perguntas e trazer conhecimento para o canal varejista. Acho que saímos todos muito animados desta reunião, e decidimos fazer um fórum, onde estará sempre aberto para quem desejar, inclusive para você que está lendo esse blog, para apresentação de cases, do varejo e da indústria ligada ao segmento de farmácia, nos fórum trimestrais que acontecerão do segmento no Comitê de Promoção, Trade e Varejo da ABA SP.

Esse debate ainda tem uma continuidade no Rio, semana que vem, falando muito sobre o canal distribuição, que é muito forte no setor farmacêutico, assim com em outros setores. Este debate será gratuito e ocorrerá no dia 05/10 na ESPM/RJ com o Scaroni, que foi Diretor Comercial da Drogasmil/Farmalife, e hoje em dia está no setor distribuidor-atacadista farmacêutico, e falará um pouco sobre as ferramentas de Trade aplicadas ao mercado atacadista/distribuidor. Também participarei do debate apresentando uma reflexão sobre o pequeno varejo.

Postado por Fabianni Melo no Blog do Comércio Varejista SEBRAE em 10/07/2011 04:12:00 PM