segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O financiamento é uma boa ideia para abrir uma franquia?

Antes de recorrer a uma linha de crédito, é preciso verificar as parcerias da rede com bancos e a necessidade de capital

Por Ricardo Bomeny*


 
“Eu e meu noivo estamos pensando em abrir uma franquia de produtos cosméticos. Nós não somos da área de comércio/administrativo nem de cosméticos, e gostaria de entrar nessa área pois me identifico com o negócio. Estou fazendo um curso a distancia do Sebrae (IPGN – Iniciando um Pequeno Grande Negócio) para tentar me ambientar mais com esta realidade.

Como não temos o capital ainda, estamos pensamos em solicitar um financiamento na Caixa ou no Banco do Brasil (tive informação de que esses dois bancos fazem análise para financiamento de franquias). Será que o financiamento é uma boa ideia, ou seria melhor primeiro termos o capital, para depois pensar em investi-lo no negócio? Além disso, será que uma loja de rua seria viável? O ideal seria investir em uma loja de shopping, mas acredito que não teremos este capital necessário.”

Evelyn



Cara Evelyn,

O capital é, sem dúvida, um item de extrema importância no momento de optar por um negócio próprio. O ideal é que o franqueado tenha parte do capital e complete o valor necessário com uma linha de crédito. Nesse caso, a primeira informação necessária é saber se a rede de franquias pretendida tem acordo com alguma instituição financeira. Algumas redes já têm convênio com os bancos, o que facilita muito o processo. Vários bancos oferecem linhas de crédito especiais para franquias bastante atrativas, porém exigem garantias. É preciso avaliar profundamente o capital a ser investido, o capital de giro, a necessidade de estoque e calcular o retorno previsto. Também é necessário levar em consideração o prazo de liberação e, para isso, o melhor a se fazer é consultar o próprio banco.

Sobre a viabilidade de uma loja de rua ou de shopping, a franqueadora poderá orientar a melhor alternativa, pois depende do tipo de negócio e dos hábitos da cidade, entre outras variáveis. Vale ressaltar que os custos do shopping são realmente mais altos do que de uma loja de rua, mas o que precisa ser analisado é também o fluxo de pessoas, ou seja, não é possível tomar essa decisão sem o auxilio do franqueador.

* Ricardo Bomeny é presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Tem dúvidas sobre franquias? Mande a sua pergunta para especialistapegn@edglobo.com.br e coloque a palavra FRANQUIA no assunto do e-mail. Ricardo Bomeny responde a uma questão por mês aqui no site da Pequenas Empresas. Para ver as dúvidas já respondidas, clique aqui.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Max Gehringer ensina caminho seguro para ter seu próprio negócio


Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país.

Camila, Valéria e Vanessa são três irmãs que acabaram de abrir uma empresa de faxina rápida. Assim como as diaristas empresárias, Alemão, Néia e Tiago são três irmãos à frente de um empreendimento: um salão de beleza na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Há quase 30 anos, pais e filhos, avós e netos confiam seus cabelos às tesouras habilidosas da família Bertocci!

Para dicas sobre como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae!

E na Vila Andrade, também na Zona Sul de São Paulo, movimentação frenética na cozinha. Fernanda e Sérgio foram se aventurar logo num dos ramos mais concorridos do mercado: alimentação. O que eles vendem qualquer um de nós chamaria de marmita ou quentinha, mas eles acham que esses nomes não fazem justiça ao conceito da empresa. Então, tá combinado. Fernanda e Sérgio vendem almoço. Pois bem: na empresa de almoço que eles abriram há dois anos e meio, não existe cardápio fixo.

O que todos esses empreendedores têm em comum? A vontade de serem donos do próprio nariz.

“O brasileiro tem dois sonhos. Um é ter a casa própria. O outro é ser dono do próprio negócio. É ser empresário”, conta Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

Para realizar esse sonho, eles pediram ajuda ao Sebrae - o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Para muita gente, ter o próprio negócio deixou de ser um sonho inalcançável. Hoje, há seis milhões de micro e pequenas empresas formais no país. Em apenas quatro anos esse número deve beirar os nove milhões. De cada 100 empresas, 99 são de pequeno porte e geram 70% dos postos de trabalho no Brasil. Mas a grande maioria se joga nessa aventura sem o mínimo planejamento.

A partir deste domingo, o Fantástico, em parceria com o Sebrae, vai mostrar o caminho seguro pra dizer adeus ao chefe!

Agora, quem manda é você! Agora, você é o dono!

Durante três meses, Max Gehringer, nosso especialista em mercado de trabalho, e os consultores do Sebrae acompanharam de perto a rotina do salão, e também da empresa de almoço e da firma de limpeza.

Começar um empreendimento sem noção do que fazer é fatal. Em São Paulo, seis em cada dez microempresários perdem dinheiro investido no negócio.

“As pessoas acham que pra abrir uma empresa basta ter dinheiro. O mais importante é ter informação. É saber o ramo que você vai atuar, estudar a concorrência”, diz Bruno Caetano.

Sem isso, o risco é virar estatística. Metade dos empreendimentos em São Paulo morre em até cinco anos.

Veja no vídeo como foram as primeiras avaliações dos empreendedores acompanhados pelo Fantástico.

E se você quer mais dicas de como abrir sua empresa, visite o site do Sebrae.

Acompanhe o Fantástico no Twitter e no Facebook









sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Promoções Inteligentes


*Por Camila Kluppel

Estamos na época das promoções de troca de estação. Descontos e mais descontos decoram vitrines da cidade buscando atrair consumidores para dentro das lojas. Mudam-se as fachadas, mas os apelos continuam sempre os mesmos. Estimular vendas é sim muito importante, mas é preciso cuidar para não cair em um processo vicioso que deixa seus consumidores mal acostumados e aos poucos vai tirando valor de sua marca.

Acrescente um toque de criatividade nas suas promoções. Inove! Surpreenda seu consumidor.

Busque criar mecanismos de promoção que estimulem seu cliente a aumentar o ticket de compra. Não dê desconto apenas por dar, exija uma contrapartida de seu cliente. Crie kits de produtos, estimule a compra da segunda ou terceira peça, associe o valor do desconto ao valor da compra ou número de peças. São muitas as alternativas.

Com uma boa estratégia promocional em mãos, não se esqueça que também é importante fazer uma divulgação adequada, preparar seu ponto de venda para envolver o consumidor na sua promoção e, principalmente, treinar seus vendedores, pois o atendimento ainda é o grande diferencial.

A promoção inteligente é aquela que recompensa o cliente que faz uma boa compra. Pense muito bem antes de sair queimando tudo. Afinal, promoção exige planejamento, estratégia e objetivo.

* Publicitária e consultora do SEBRAE/PR em Marketing.

A Farmácia do Futuro

Já havia escrito aqui sobre o tema Farmácia do Futuro, em um artigo onde digo para onde acho que ela vai caminhar. Essa semana voltei a apresentar o tema, mostrando algumas novidades do que vi em minha última viagem a Europa em uma palestra chamada “Farmácia do Futuro”, onde debatemos os caminhos da farmácia no Comitê de Trade, Promoção e Varejo da ABA SP. Estiveram presentes empresas como Kimberly Clarck, Coca-Cola, Unilever, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Pfizer, Boehringer-Ingelheim, Pão de Açúcar e Wal Mart.

O debate foi fantástico! Todas estas empresas estavam juntas a mesa discutindo o caminho da farmácia. Ainda me surpreende que somente Pão de Açúcar e Wal Mart das grandes redes varejistas estiveram presentes, mas também muito me agrada que o varejo já esteja presente para debater os caminhos do segmento. Entendemos a necessidade enorme de desenvolver alguns estudos de impacto para mensurar e avaliar qual o efeito real do incremento de vendas, e também do custo do espaço dos terminais de gôndola ou outros tipos de ação dentro do PDV, assim como o trabalho da farmácia por universo de produtos, e adorei ouvir uma frase em nosso comitê, onde foi dito que estamos vendo as mesmas tendências há 10 anos, e que elas já estão inclusive velhas, e muito nos fez rir, pois é completamente real! A gente já sabe que o consumidor demanda que a farmácia vire um local de saúde, que o serviço precisa ser agregado ao setor, que provavelmente ela precisa oferecer muito mais coisas naturais, do que somente medicamentos, e que – não esqueçamos – a categoria destino na farmácia continua sendo medicamentos, que existe uma necessidade grande do consumidor no PDV por um atendimento personalizado, e nisso a RDC 044, inclusive, contempla uma parte interessante de atendimento farmacêutico, mas o que nos fez refletir é que quando, efetivamente, daremos passos representativos nesta mudança neste sentido.

Essa é a pergunta que gostaria de fazer, pois o setor farmacêutico brasileiro é um dos mais bonitos do mundo. Ele tem uma área de dermo bastante bonita, mas muitas perguntas devem ser feitas. A área de dermo hoje incorpora várias marcas, então como elas devem ser expostas? Por marca ou por necessidade do consumidor? Por enquanto, o consumidor provavelmente compra por marca, mas existe outra coisa importante a considerar: que tipo de demanda existe na categoria? A categoria não pertence a uma marca, pertence a um todo. Existem outros tipos de questão, como, por exemplo, para os lugares onde a RDC 044 não está valendo – e como já disse aqui em outras matérias, tomara que ela caia, pois muitas vezes é melhor que ele escolha o polivitamínico que ele quer, por exemplo, e depois seja induzido a comprar por um balconista que está ganhando guelta, o que é interessante pensarmos, dentro desse cenário que o consumidor tem o direito de escolher o produto que ele quer comprar de OTC, como é que ele pensa, por exemplo, os produtos da farmacinha dele. Como na cabeça dele ele agrupa esses produtos. Quais são os grandes universos de OTC dentro da farmácia? E quais os segmentos que pertencem a esse universo?

Aproveitei para apresentar várias fotos de farmácias que não muito menos bonitas que as farmácias brasileiras, mas que tem um pensamento “universo de produtos” talvez mais inteligente, pois ele não vai no sentido de simplesmente dizer “analgésicos”, ele vai dentro de um grupo de necessidades. Nesse sentido eles mostram e comunicam isso ao consumidor: grupos para circulação, para gripe, para família, diabéticos. Provavelmente para isso ser definido e ter sido feito nessas farmácias, foi realizado um estudo. Inclusive entrevistando as farmácias descobri que essa foi uma parceria feita com o setor farmacêutico.

Outra discussão fantástica que tivemos e começamos a ver acontecer de uma forma muito bonita, saindo do ideal, mas partindo para prática, é que concorrentes precisam se juntar para trabalhar para o desenvolvimento do setor. E nesse sentido nós vimos alguns concorrentes, como por exemplo, Johnson e Boehringer – que são concorrentes em alguns medicamentos – discutirem a possibilidade de fazer um estudo em conjunto, para responder algumas perguntas e trazer conhecimento para o canal varejista. Acho que saímos todos muito animados desta reunião, e decidimos fazer um fórum, onde estará sempre aberto para quem desejar, inclusive para você que está lendo esse blog, para apresentação de cases, do varejo e da indústria ligada ao segmento de farmácia, nos fórum trimestrais que acontecerão do segmento no Comitê de Promoção, Trade e Varejo da ABA SP.

Esse debate ainda tem uma continuidade no Rio, semana que vem, falando muito sobre o canal distribuição, que é muito forte no setor farmacêutico, assim com em outros setores. Este debate será gratuito e ocorrerá no dia 05/10 na ESPM/RJ com o Scaroni, que foi Diretor Comercial da Drogasmil/Farmalife, e hoje em dia está no setor distribuidor-atacadista farmacêutico, e falará um pouco sobre as ferramentas de Trade aplicadas ao mercado atacadista/distribuidor. Também participarei do debate apresentando uma reflexão sobre o pequeno varejo.

Postado por Fabianni Melo no Blog do Comércio Varejista SEBRAE em 10/07/2011 04:12:00 PM

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sebrae realiza semana do EI em Cocal

Evento acontece de 19 a 23 deste mês
Emanuela Pinto e Antônia Pessoa

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, realiza a partir de amanhã (19) a Semana de Formalização do Empreendedor Individual em Cocal, cidade localizada a 268 quilômetros ao norte de Teresina.

O evento, que segue até sábado (23), é uma parceria com a Associação Comercial e Industrial de Cocal, ACIC, e com a Prefeitura Municipal.

No Piauí mais de onze mil trabalhadores foram formalizados através do EI, e somente na Semana do Empreendedor Individual, realizada no mês de junho deste ano na capital, mais de dois mil empreendedores se registraram.

A realização da Semana do EI em Cocal foi uma demanda da prefeitura do município para esclarecer para a população sobre as vantagens e benefícios dessa figura legal.

“Há muito tempo percebemos que os empreendedores da nossa cidade necessitavam de mais informações sobre o EI e por isso procuramos o Sebrae. A expectativa é que o trabalho seja um sucesso e que possamos manter a parceria para realização de outras ações”, informa o vice-prefeito do município, Francisco Alves Domingues.

De acordo com a gestora do Projeto Atendimento Individual da Região do Litoral Piauiense, Isabela Karinne Ribeiro, a intenção é disseminar informações sobre formalização e legalizar o maior número de empreendedores. “Vamos mostrar a importância da legalização, destacando os benefícios desse procedimento, a exemplo de abertura de conta bancária e acesso facilitado ao crédito”, disse Isabela.

Para o registro são necessários apenas CPF, identidade e comprovante de endereço, com CEP válido do local onde funcionará a empresa.

A programação da Semana do EI em Cocal inclui também a palestra “Fique Legal! Seja um Empreendedor Individual”, que acontecerá amanhã (19), às 15h30, ministrada pelo instrutor do Sebrae no Piauí, Francisco das Chagas Val. O atendimento e a formalização dos empreendedores será na sede da prefeitura, localizada na Praça da Matriz, nº 177, Centro.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Participe da 3ª Semana do Empreendedor Individual


3ª Semana do Empreendedor Individual
De 27 de junho a 2 de julho de 2011

EI, você pode ser um empreendedor! O Sebrae ajuda você!


Abra sua empresa sem dor de cabeça e seja um Empreendedor Individual. Formalizando sua empresa você aumenta sua renda, vira dono do próprio negócio e ainda vende para todo mundo, bom né!?

Tudo certinho, com CNPJ, direito a financiamento e muitas outras vantagens. Ah, você já está formalizado! Então o Sebrae pode fazer muito mais. Participe da Semana do Empreendedor Individual, de 27 de junho a 2 de julho.

Abertura do evento dia 27 de junho às 16h00 no auditório do SEBRAE em Parnaíba.
Rua: Almirante Gervásio Sampaio, 767 - Centro

Informações: (86) 3322-4688


PROGRAMAÇÃO

27 de junho de 2011 (Segunda-feira)
16h00 - Abertura da 3ª Semana do Empreendedor Individual SEBRAE

28 de junho de 2011 (Terça-feira)

16h00 - Palestra: Contador – Amigo do Empreendedor Individual
Palestrante: Luiz Souza Pessoa - Presidente da ACP

29 de junho de 2011 (Quarta-feira)

16h00 - Palestra: Empreendedor Individual e Vendas com Cartão de Crédito
Palestrante: Banco do Brasil BB

30 de junho de 2011 (Quinta-feira)

14h30 - Palestra: Linhas de Crédito para o Empreendedor Individual
Palestrante: Banco do Brasil

16h00 - Palestra: Fique Legal Seja um Empreendedor individual

Palestrante: Chagas Val

1º de julho de 2011 (Sexta-feira)
16h00 - Palestra: Fluxo de Caixa e sua importância
Palestrante: Chagas Val

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Especialistas frisam que inovar tem de ser prioridade

Por Beth Matias


Na Apas 2011, evento dos supermercados em São Paulo, consultores alertam que pequenos varejos precisam estar atentos às novas necessidades do consumidor.


São Paulo - O ambiente competitivo será muito complicado nos próximos anos para as pequenas empresas que não inovarem constantemente, conforme afirmou o especialista do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) Raul Amaral durante palestra na terça-feira (10) no 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados (Apas 2011), em São Paulo. O evento prossegue até esta quinta-feira (12) no Expo Center Norte.

Junto com Joaquim Ferreira, Amaral apresentou a palestra “Oportunidades para Inovação – Brasil Food Trends 2020”. Segundo eles, as mudanças nos hábitos de compra do consumidor, cada vez mais exigente e atento à praticidade, exigem soluções inovadoras da indústria de alimentos, do setor de varejo e dos serviços de alimentação.

“Atualmente, as cinco maiores redes de supermercado detêm 46,5% do mercado. Brigar com os grandes é difícil. Para competir, os pequenos varejos precisam inovar e competir pelo diferencial”, assinalou Ferreira. Uma das dicas, segundo ele, é investir em áreas como gastronomia, sustentabilidade e bem-estar. “O consumidor deseja mobilidade, experiência e inovação. Quer mais experiências de compra online e compras coletivas", exemplificou.

Tendências

E inovar, para a consultora do Instituto Ipsos Clotilde Perez, que também fez palestra no congresso da Apas, passa pela antecipação de tendências. “Vivemos a cultura das sensações, da educação permissiva”. Na visão dela, as empresas precisam estar atentas ao consumidor e às suas demandas cada vez mais sofisticadas.

Para Clotilde, hoje prevalece o conceito de “multivíduo” para definir o homem contemporâneo. “Não há mais uma única identidade, mas identidades. Identidade móvel e flutuante, em trânsito, passageira. Esse é o consumidor, o cliente atual", frisou. “Um exemplo está numa pessoa que frequenta um restaurante country na sexta, vai a um ensaio de escola de samba no sábado e se diz roqueira. Parece falta de identidade, mas é multiplicidade de escolhas”, observou.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lançamento: Projeto Comércio Varejista do Piauí - Parnaíba - 24/03/2011

O SEBRAE/PI – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí, em parceria com o SENAC, dará continuidade em 2011 ao Projeto do Comercio Varejista do Piauí.

O projeto tem por finalidade, desenvolver a capacidade de gestão dos empresários, através de consultorias individuais de lojas, atuando prioritariamente sobre os aspectos de maior impacto nos resultados das empresas, com consultorias de diagnóstico merchandising, gestão, finanças e atendimento.

Convidamos V. Sa., a participar da solenidade de lançamento do Projeto Comércio Varejista do Piauí 2011, dia 24 de março, quinta-feira, às 19h00, no auditório do SEBRAE/PI.

Na oportunidade, haverá uma palestra de apresentação, seguida de coquetel.

Atenciosamente,

Isabela Karinne S. Ribeiro Carneiro
Gestora - Atendimento Individual da Região do Litoral Piauiense
SEBRAE/PI - Unidade Regional de Parnaíba
Rua: Almirante Gervásio Sampaio, 767 - Centro.
CEP: 64200-250 - Parnaíba/PI
Telefone: (86) 3322-4688 - Fax: (86) 3321-2649
E-mail: isabela@pi.sebrae.com.br
http://empreendedorismopi.blogspot.com/
http://twitter.com/Sebrae_Parnaiba



quinta-feira, 10 de março de 2011

Vitrine Sensacional

Surpreenda-se com as tecnologias que transformam a venda em uma experiência de consumo
Por Thiago Cid

O consumidor não quer mais entrar em uma loja, falar com o atendente e provar um produto. Agora, espera viver experiências interativas. Quer tocar na vitrine e ver holografias, torpedos, vídeos e tudo sobre o que a marca tem a oferecer. Pisar no chão e interferir no ambiente. Entrar no provador e se sentir único. Se toda essa tecnologia digital estimular os cinco sentidos, melhor ainda. Vários estudos e pesquisas mostram como visão, audição, olfato e paladar influenciam o comportamento de compra (veja o quadro abaixo). Os equipamentos e estratégias que mostramos a seguir podem acalmar e distrair um cliente impaciente com a demora. Ou instigá-lo a investir em produtos que ele, de início, não compraria. Estão se tornando populares nos Estados Unidos e começam a tomar as vitrines brasileiras. Confira.


VITRINE ELETRÔNICA Ice interactive
Necessário fazer orçamento

O próprio vidro da vitrine vira um monitor touch screen no qual o cliente pode navegar e conferir os produtos, sem precisar entrar na loja. A tecnologia permite acesso a informações básicas, como preço, cores disponíveis, promoções e disponibilidade no estoque. Uma boa estratégia para atrair clientes arredios que não gostam de ser assediados por vendedores.

 
HOLOGRAFIA Angrakxus
De R$ 20 mil a R$ 30 mil

Que tal uma supertop model exibindo as roupas da coleção em sua loja? Ter uma holografia pode ser mais fácil que contratar a verdadeira. Para conseguir o efeito, é necessário um projetor, uma película especial e um computador. O equipamento também pode ser alugado por R$ 500 ao dia.

PISO INTERATIVO FMG Produções
A partir de R$ 12 mil

Com esta tecnologia, o chão se transforma em uma tela que reage ao toque dos pés. Pode ser usada para exposição da marca, exibição de produtos ou para jogos.


VÍDEO NO VIDRO Midia Ativa
Necessário fazer orçamento

Uma película colada sobre a vitrine permite que o vidro exiba filmes como se fosse uma tela de projeção. O principal efeito acontece quando as pessoas passam em frente à vitrine, que detecta o movimento e muda o filme — exibindo promoções ou convidando o cliente a entrar na loja, por exemplo.


DIFUSOR DE FRAGRÂNCIAS Croma
De R$ 299 a R$ 950

É um aparelho que espalha perfume pelo ar. Não usa líquidos, mas microcápsulas secas, que duram mais tempo no ar. O preço varia de acordo com a potência do aparelho, proporcional ao tamanho da loja. O menor é indicado para espaços de até 50 m² e o maior, para ambientes de até 300 m².


ETIQUETA SONORA Gomus
Necessário fazer orçamento

Um pequeno chip inserido na etiqueta controla a música ambiente do provador. Dá para criar identidade para cada tipo de peça. Por exemplo, roupas de festa com música de balada e moda surfe com sons marinhos.

 
PAREDE DE LED Linha IcolorFlex Phillips
R$ 1.500 (rolo de 5 metros de luzes)

As lâmpadas vêm em rolos de cinco metros, que devem ser esticados sobre as paredes. Combinadas, as várias lâmpadas criam uma ambientação colorida e podem formar desenhos e transmitir anúncios.


PROVADOR VIRTUAL > Provadores com realidade aumentada sobrepõem as peças no corpo dos clientes. A empresa americana UniqueScan criou uma cabine com sensores que mapeiam o corpo em 200 mil pontos e determinam com precisão as medidas. Depois de ter o corpo escaneado, o cliente se dirige a um monitor e escolhe as roupas. As medidas podem ser usadas inclusive em compras pela internet.


QR CODE > É uma espécie de código de barras que traz dados ininteligíveis. Quando captados por uma câmera, como a de um celular, os códigos se transformam em uma mensagem. A Calvin Klein dos EUA usou a tecnologia para divulgar peças publicitárias que haviam tido a exibição em outdoors vetada por serem picantes demais.


Fonte:  http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI200009-17156,00-VITRINE%20SENSACIONAL.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Deputados requerem desarquivamento do PLP 591/10

Requerimento com este objetivo já foi protocolado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados
Dilma Tavares

Brasília - Já está na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados o requerimento nº 300/11, que solicita o desarquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, que faz amplos ajustes na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). Arquivado com o fim da legislatura passada, o projeto aumenta, por exemplo, o teto da receita bruta anual das empresas para inclusão no Simples Nacional, que passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, e a do empreendedor individual, que sobe de R$ 36 mil para R$ 48 mil.

O requerimento é assinado pelos deputados Pepe Vargas (PT/RS), Eduardo Sciarra (DEM/PR), Leonardo Quintão (PMDB/MG), Pedro Eugênio (PT/PE), Guilherme Campos (DEM/SP) e Otávio Leite (PSDB/RJ). Eles integram a lista de autores do projeto e a relação de parlamentares que articulam a formação da nova Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, com lançamento marcado para o próximo dia 23.

O objetivo é começar as articulações pela urgente aprovação do projeto. Estão previstas reuniões com a Receita Federal do Brasil, Casa Civil e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). As estratégias começaram a ser traçadas na quarta-feira (9) em reunião de senadores e deputados no gabinete da presidência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, que tratou sobre a rearticulação e lançamento da Frente.

Tramitação
Já na apresentação dessa nova frente será fechada a agenda de trabalho pela aprovação do projeto. Uma das metas é pedir urgência na sua tramitação. Esse projeto tramitava em regime de urgência na legislatura passada mas não foi aprovado por falta de acordo. Agora o processo tem que ser retomado.

Na Câmara a tramitação normal requer apreciação pela Comissão de Constituição e a Justiça e pelas comissões de mérito - relativas ao seu conteúdo, a exemplo da Comissão de Finanças e Tributação, já que trata de questões tributárias. Se tiver tramitação de urgência aprovada, os pareceres dos relatores das comissões são votados direto pelo Plenário da Casa.

"Pedidos de urgência não são comuns e normalmente são aprovados se há o entendimento dos líderes de que o assunto sobre o que ele trata é realmente uma prioridade. Foi esse o entendimento dos deputados em relação a esse projeto na legislatura passada", lembra o assessor parlamentar do Sebrae, Afonso Marcondes. Já aprovação do projeto, lembra, depende, fundamentalmente, dos acordos entre os poderes Legislativo e Executivo.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800