sábado, 23 de janeiro de 2010

O estado da arte em vendas: Sonhando o sonho do seu cliente

Um dos principais desafios do vendedor é fazer com que o valor de sua oferta seja percebido por seu cliente. Para isso é fundamental entrar no seu universo e entender sua percepção sobre o real significado do valor. Nesse artigo retornarei a série de conteúdos que tem como foco principal o processo comercial orientado para o valor. Já abordamos aqui as fases da segmentação (no artigo “Identifique seus melhores clientes e demita os indesejados”) e a do diagnóstico de valor (“Não pergunte ao seu cliente o que ele deseja. Enxergue o mundo com seus olhos”). Agora é a vez da fase do desenho da proposta de valor. O principal objetivo aqui é fazer com que o cliente reconheça todo o valor que você está entregando em sua oferta e abordagem.



Reforço um ponto que não me canso de chamar atenção: aquilo que não é percebido simplesmente não existe. Logo quando seu cliente não reconhece o valor que você desenvolveu para ele é porque simplesmente ele não percebeu esse valor. Simples assim.



Quando ocorre essa situação a tendência é que ele migre sua atenção para um elemento da oferta que conhece muito bem: o preço. Assim, sempre que o cliente migrar sua atenção exclusivamente ao preço é porque ele não percebeu os outros atributos de valor aportados em sua oferta. Essa armadilha faz com que sejamos impulsionados a entender em profundidade o universo do nosso cliente identificando, além de suas demandas, sua visão e entendimento sobre o que é valor.



Para isso temos de sonhar o sonho de nossos clientes. Só assim entenderemos sua percepção sobre o significado de valor. Notem que estamos diante de um grande desafio porque temos de ter abertura para poder entrar no seu universo. Na realidade nós temos de ser merecedores desse privilégio. Temos de conquistar esse espaço. Daí a importância da construção do relacionamento baseada em confiança com nossos clientes. Você só convida a entrar na sua casa e vivenciar seu universo aquela pessoa que confia plenamente, não é? Se é assim conosco, porque seria diferente com nossos clientes?

Outro desafio proveniente desse processo reside no fato de que, em algumas situações, o cliente tem preguiça em se esforçar para entender o valor que você está entregando a ele. Estudos provenientes do campo da neurociência comprovam categoricamente que o ser humano em geral tende a tomar a decisão mais cômoda em detrimento da melhor. Isso ocorre porque tendemos a economizar esforço cerebral optando pelas formas de processamento mental que demandam menos trabalho mesmo sendo menos precisas.



Você dúvida dessa tese? Então pense todas as vezes que tomou uma decisão de consumo que não fazia nenhum sentido racionalmente, porém era a mais cômoda. Como colocar gasolina no posto mais perto de sua casa mesmo que ele não seja tão confiável. Ou do dinheirão que gastou na compra daquele produto por puro impulso mesmo sabendo que, se pesquisasse um pouco mais, encontraria um melhor preço. Faz sentido para nós, não faz? Então para nosso cliente também.

Essa tendência pela escolha do mais fácil implica em sermos muito assertivos no desenho de nossas propostas comerciais que devem estar mais focadas naquilo que o cliente quer ouvir e menos nos elementos a nosso respeito. Um dos pecados capitais em se tratando da formatação de propostas comerciais ocorre, por exemplo, quando os 10 primeiros slides de sua apresentação falam do seu negócio e não do universo do cliente. Ou ainda quando os 10 primeiros minutos de sua abordagem comercial são dedicados a evidenciar o quanto sua empresa é importante e não em como ela resolverá os problemas de seu cliente.

Devemos ter como mantra um ponto fundamental: o cliente está interessado em saber como nossa solução vai resolver o problema dele e não em saber das maravilhas de nosso negócio. Incrível que esse discurso já está gasto, mas me deparo com vendedores e vendedores caindo nessa armadilha todos os dias.



Na fase do diagnóstico sugeri que uma metáfora bastante adequada para simbolizar o papel do vendedor nessa fase é do médico de família. Na fase do desenho da proposta de valor a metáfora que cabe é a do arquiteto. O bom profissional de arquitetura é aquele que consegue entender o sonho de seu cliente tangebilizando-o em um projeto campeão.

Quando achamos um arquiteto que consegue essa proeza a sensação que temos com o resultado do processo é maravilhosa. E todo mundo sabe o que acontece quando você começa uma reforma ou a construção de uma casa com o envolvimento de um profissional competente, não é verdade? O processo vai evoluindo, você gosta de uma nova decoração aqui, um novo acabamento ali e quando menos percebe não está mais fazendo conta do orçamento final da obra e sim se as prestações financiadas cabem no seu bolso. Ou seja, o atributo preço tornou-se desprezível perante a todo o valor entregue no projeto. Pois esse deve ser nosso posicionamento. Devemos nos empenhar em entregar um valor tão grande ao cliente que ele deve preocupar-se apenas em como pagar a conta.



Quando chegamos nesse nível basta ter paciência e habilidade para fechar o negócio. Dedique-se a sonhar o sonho de seus clientes e veja os resultados. Garanto que serão da proporção desses sonhos.



Por Sandro Magaldi (diretor comercial da HSM do Brasil, Professor da ESPM e autor do livro Vendas 3.0 - Uma nova visão para crescer na era das ideias. Visite seu blog: www.sandromagaldi.com.br )



quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Desafio SEBRAE 2010

O Desafio em 2010
Brasília, edição Nº. 263 - ANO VI - 21 de Janeiro de 2010


Atenção Galera, este e-mail é para que vocês fiquem atentos ao Desafio Sebrae 2010. Este ano, o maior jogo virtual de empreendedorismo terá como tema a administração de uma empresa de instrumentos musicais. Em 2009, mais de 131 mil estudantes participaram do jogo. Este ano, esse número será muito maior. Teremos muitas surpresas pela frente. Aguardem!!!


Voltado para estudantes do ensino superior de qualquer curso, o Desafio Sebrae é um jogo virtual que simula as atividades de uma empresa real. Os jogadores reúnem-se em equipes de três a cinco integrantes e ficam responsáveis por gerenciar virtualmente uma empresa. Os prêmios para os vencedores estaduais são cursos no Sebrae, laptops e uma viagem para uma cidade brasileira. A equipe vencedora nacional ganha o prêmio máximo, que é uma viagem de dez dias para conhecer centros de empreendedorismo na Europa. Uma maravilha.

Depois de inscritas, as equipes montam a empresa virtualmente, escolhem o nome, localização, contratam funcionários e fazem o orçamento. Após esse período, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é moderadora do jogo em associação com o Sebrae, faz as equipes tomarem conhecimento da rotina diária de uma empresa, com seus problemas e conquistas. Os aspirantes a empresários então se reúnem, discutem o problema e elaboram uma solução, que é enviada de volta à universidade. Para cada problema há uma espécie de gabarito, que são as decisões empresariais esperadas pelos coordenadores que formularam os problemas. Quanto mais as decisões das equipes se aproximarem do gabarito, mais pontos a empresa receberá.

O desafio é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet e competem em seu próprio Estado, divididas em chaves. As duas últimas são presenciais. A Etapa Semifinal será disputada em Recife e a Final Nacional em Brasília. Nem é preciso dizer que a cada fase o jogo fica mais difícil, assim como é administrar uma empresa na vida real. Este é o Desafio.


Jorge Massarolo
jmassarolo@terra.com.br

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cuidado, venda casada é crime!

Cuidado, venda casada é crime!


18/01/2010 por borishermanson



Venda casada é a pratica comercial onde um comerciante ou prestador de serviços condiciona a venda de um produto ou serviço à aquisição de outro.
Os exemplos mais conhecidos desse tipo de prática comercial ocorrem nos casos em que o comerciante condiciona, ou seja, obriga o consumidor, na compra de um equipamento de informática, a adquirir junto com ele um determinado programa de computador, ou no caso de serviço, quando o gerente ou funcionário de um banco determina que a concessão de um empréstimo deva ser acompanhada pela aquisição algum outro produto financeiro, tal como seguro.
Nos dois exemplos citados não é permitido ao consumidor exercer seu direito de escolha, ou seja, ele não pode comprar somente o equipamento de informática sem o referido programa ou, no caso do banco, ele não puder contratar o empréstimo sem ter que fazer o seguro. Diante desse tipo de situação teremos uma venda casada.



Conseqüências legais:
O Código de Defesa do Consumidor proíbe a prática da venda casada (inciso I do artigo 39 da Lei n.º 8.078/90)

Não bastasse essa proibição, temos ainda a Lei Federal n.º 8.137/90, que a considera crime contra as relações de consumo, estabelecendo a pena de detenção de 2 a 5 anos e multa para quem realiza tal tipo de prática.

Desta forma, fica bem claro em nossa legislação que a vontade do consumidor é soberana, ou seja, ele não pode ser obrigado a adquirir um produto ou serviço que ele não queira.

Por fim devemos alertar que não se pode confundir venda casada como oferta de produtos em promoções do tipo compre 3 leve 2. Neste caso trata-se de uma prática comercial onde é oferecida ao consumidor uma vantagem caso ele compre mais de uma unidade do produto em promoção.

Também não podemos falar em venda casada no caso de estabelecimentos atacadistas que comercializem apenas produtos em determinadas quantidades, pois o público alvo desse estabelecimento não é o consumidor final, mas sim outros estabelecimentos comerciais.

Sendo assim aconselhamos que o empresário evite, a todo custo, adotar qualquer procedimento que possa configurar a prática de venda casada.

 
 
Fonte: http://borishermanson.wordpress.com/2010/01/18/cuidado-venda-casada-e-crime/

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

No interior, sirene em padarias avisa que pão está pronto.

É um bom negócio também para os clientes, que agora sabem a hora certa de comprar o pãozinho.

A sirene serve para avisar os moradores que o pão quentinho já saiu. Como todos já se acostumaram com o barulho, daqui a pouquinho os fregueses começam a chegar. Foi assim que o dono conseguiu aumentar as vendas. Bom negócio também para os clientes, que agora sabem a hora certa de comprar o pãozinho.


O som atrai a clientela que logo vai chegando.

“Já é tradição”, elogia a professora Daiane Valim.

Desde que o alerta sonoro virou a marca da padaria, há três anos, Maurício conseguiu aumentar em dez vezes a venda de pães: “Tomamos gosto. Fazemos pequenas porções e avisamos todo mundo. Quem não gosta de pão quente?”.

A 50 quilômetros dali, outra padaria também adotou o sistema. Em General Salgado, cidade com 10 mil moradores, só a padaria de Vera Fantini tem a sirene.

“Foi uma forma de diferenciar a padaria e chamar os clientes”, comenta a dona de padaria Vera Fantini.

Quem apostou nesta forma de fazer a propaganda do pãozinho garante: é a receita do sucesso.

Nas duas padarias, são seis toques por dia. Mas há regras. Nada de sirene antes das 6h, nem aos domingos.


Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1453388-16020,00-NO+INTERIOR+SIRENE+EM+PADARIAS+AVISA+QUE+PAO+ESTA+PRONTO.html