quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Como começar um negócio sem dinheiro

Confira dicas de especialistas para quem quer empreender com pouco recursos
Daniela Moreira, de EXAME.com



São Paulo - De boas ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum) dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é impossível, mas é muito difícil.

“É possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio. Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o professor.



Por outro lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a criatividade florescer”, pondera Aidar.



Confira a seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco dinheiro:




1. Prepare-se para empreender
Antes de embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue. Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.



2. Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém. “Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas, especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro, encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até conhecidos – pode ser uma saída.

“Sempre procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.



2. Faça parcerias estratégicas
Se sua idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador. Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode ser um atrativo”, ressalta Aidar.



3. Exercite o networking
Ter uma boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente sem dinheiro.



4. Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível, adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para tirar proveito delas”, acrescenta ele.



5. Tenha um plano de ação
Ser adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas, qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que realmente tem um negócio sólido nas mãos.











quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Concorrência derruba as taxas de cartões para lojistas em até 40%

por Agência Estado


Ritmo de queda das taxas após novas regras para o setor vem surpreendendo analistas, que esperavam um movimento de redução mais gradual

Com o aumento da concorrência no setor de cartões, os lojistas estão conseguindo renegociar com as empresas e as taxas cobradas por transação realizada pelos consumidores com este meio de pagamento estão caindo. A queda está surpreendendo analistas, que já preveem redução das receitas e dos lucros da Cielo e da Redecard, as duas maiores credenciadoras de estabelecimentos comerciais.

A Agência Estado apurou que algumas grandes redes conseguiram redução de até 40% nas taxas, como é o caso da Pague Menos, uma das maiores redes de drogarias do Brasil. Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as taxas devem continuar recuando, conforme a competição aumente e novas empresas passem a operar no mercado.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, destaca que, desde a abertura do mercado de credenciamento, em julho de 2010, alguns lojistas estão conseguindo isenção na locação das máquinas e redução de até 35% na taxa por transação. Segundo ele, essa taxa média, que variava de 3% a 5% antes do fim da exclusividade da Cielo e Redecard, está, atualmente, entre 2,5% e 4,5%. Essa variação ocorre de acordo com a característica dos estabelecimentos comerciais. A expectativa de Pellizzaro Júnior é de que a taxa média recue para o intervalo de 1,5% a 2,5%.

As renegociações das taxas se intensificaram no quarto trimestre de 2010, puxadas pelas grandes redes varejistas. Os resultados efetivos só devem ser conhecidos a partir de fevereiro, quando a Redecard e a Cielo divulgam seus resultados financeiros. Em uma reunião com analistas de mercado em dezembro, o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, já antecipou que os resultados da empresa viriam piores no quatro trimestre por conta das renegociações dos contratos com grandes varejistas. Procuradas, Cielo e Redecard não se pronunciaram sobre o assunto, por estarem em período de silêncio.

Exclusividade
Segundo fontes, a drogaria Pague Menos obteve redução de até 40% nas despesas com os serviços de cartão de crédito – taxas de desconto, antecipação de recebíveis e aluguel de equipamentos – após fechar um contrato de exclusividade com uma grande credenciadora. Em 2009, a Pague Menos foi a varejista com o maior faturamento do ramo farmacêutico do País e a segunda em número de pontos de venda. Procurada, a empresa preferiu não se pronunciar sobre este assunto.

Os analistas do Goldman Sachs Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada esperavam que as taxas cobradas dos lojistas fossem caindo lentamente. Mas a redução veio acima do esperado, por conta da renegociação com grandes varejistas.

Após se reunirem com executivos do setor e das duas empresas credenciadoras, os analistas do Goldman preveem nova rodada de baixas nas taxas, até porque o movimento ainda não ocorreu com força em redes menores.

A redução das taxas é "uma briga histórica" dos supermercados com as credenciadoras, afirma o vice-presidente e diretor de comunicação da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Orlando Morando.

Segundo ele, os porcentuais cobrados chegaram a equivaler a 4,5% dos valores transacionados, sobretudo nos pequenos comércios. "Isso era maior que o resultado líquido das nossas operações, que fica na faixa dos 3%", diz Morando, acrescentando que as taxas, atualmente, situam-se na média dos 3%, considerando a média entre os associados da Apas. No entanto, entre os pequenos comércios podem variar ainda entre 3,5% a 4%.

A tributação induz “indiretamente” à informalidade empresarial?

Tiziane Machado

O título deste artigo poderá nos levar a uma conclusão rápida, respondendo categoricamente que SIM.

ERRADO! O que tem acontecido no Brasil nos últimos anos, talvez décadas, é que, ao se iniciar um novo negócio, raramente são analisados os custos tributários envolvidos. Pelo contrário: o suposto lucro projetado pelo “iniciante” empresário é resultado da seguinte conta: custo de compra x mark up desejado = suposto lucro.

Se analisarmos o mercado nos últimos anos, não só o consumidor se tornou muito mais exigente e mais consciente dos seus direitos - obrigando as empresas a oferecerem produtos de qualidade a um preço aceitável -, como também o fisco se tornou muito mais eficiente no controle da arrecadação tributária. Diante disso, o “iniciante” empresário, adepto da simples “multiplicação”, conclui: “estou encurralado!”.

A informalidade, ou como muitos a denominam, o “caixa dois”, não é induzida pela tributação, mas sim pela falta de planejamento de um negócio.

Qual a margem de lucro desejável e qual a margem de lucro possível?
Qual é o custo tributário envolvido?
Qual é o custo de oportunidade do dinheiro investido neste novo negócio?

Certa vez, ouvi de um empresário bem-sucedido, que fazia uma reunião inicial com seus três filhos que pretendiam abrir uma construtora com o dinheiro investido do pai: “Se eu ficar em casa todos os dias, assistindo o programa da Ana Maria Braga, tenho 105% do CDI mensalmente. Vocês terão que me render mais do que isso!”. Este era o custo de oportunidade do capital daquele pai.

Ora, muitas vezes escuto dos “iniciantes” empresários o questionamento de quanto a sua nova empresa terá que auferir de lucro. Obviamente que o retorno do capital investido deverá ser maior do que o seu custo de oportunidade. Para cálculo do lucro projetado daquele novo negócio, é condição sine qua non saber exatamente os custos tributários envolvidos. Na prática, denominamos esta ação de PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.

Considerando o custo de compra do produto ou o custo do serviço, bem como as despesas envolvidas no negócio, sugerimos aos empresários que respondam às seguintes perguntas:

(i) Minha empresa poderá optar pelo Simples Nacional?
(ii) Caso contrário, qual a melhor forma de apuração do lucro? Presumido ou real?
(ii) Qual o custo da folha de salário e quais os encargos envolvidos? Os produtos que comercializo estão sujeitos à substituição tributária do ICMS, ou do Pis/Cofins?
(iii) Estou obrigado à emissão da nota fiscal eletrônica?
(iv) Quais as informações que o meu contador passará para a Receita Federal, Secretaria da Fazenda do Estado ou do Município?

Uma vez respondidos os questionamentos acima, devemos calcular - considerando faturamento, custos e despesas - a carga tributária global do negócio. E só a partir daí é possível concluir se o lucro auferido supera o custo de oportunidade do capital investido.

Para aqueles empresários que não são iniciantes, mas que adotaram o caminho da informalidade, uma dica: iniciar JÁ o planejamento tributário para 2011. Os números considerados deverão ser aqueles projetados para o ano que em breve iniciará - e nunca os números de 2010. Estes deverão servir apenas de parâmetro para a projeção necessária.

Um mau planejamento irá, certamente, comprometer o lucro da empresa e esta certeza é o único caminho para superar a tentação de adotar a informalidade como meio de auferir o desejável, porém irreal, lucro de um negócio.

 
Tiziane Machado é mestre em Direito Tributário e sócia do escritório Machado Advogados e Consultores Associados.

Fonte: Site do empreendedor

Financiamento. Quando buscar ?

10/01/2011 por Beco Com Saída


Antes de tomar um empréstimo, você deve avaliar se realmente precisa, de quanto precisa e se vai conseguir pagar.

Antes de pegar um empréstimo, você deve se perguntar:

O autofinanciamento é possível?
O autofinanciamento é uma forma de tocar seu negócio sem precisar recorrer a empréstimos. Algumas medidas que você pode tomar para se autofinanciar são:

Negociar prazos mais dilatados com fornecedores;
Negociar prazos mais curtos com clientes;
Reinvestir o lucro do negócio ao invés de retirá-lo;

Por que preciso de financiamento?
- Antes de ir a uma instituição financeira, você deve primeiro calcular quanto sua empresa gasta com investimentos fixos e com capital de giro. Feito isso, você deve analisar o saldo restante para identificar se há necessidade de pegar financiamento. É importante identificar onde será investido o recurso e qual será sua origem.

De quanto preciso?
Você deve definir corretamente qual o montante de recursos que sua empresa efetivamente necessita. É preciso dimensionar o valor do financiamento. Essa medida te ajudará a potencializar o negócio, só contraindo dívidas que você tem condições de pagar.

Para saber quanto dinheiro você necessita, é fundamental saber qual o tipo e o preço das máquinas, dos equipamentos, dos veículos, dos móveis e dos utensílios nos quais vai investir e o dinheiro do financiamento.

É fundamental dimensionar corretamente o capital de giro. Dinheiro parado é prejuízo! Caso você não encontre uma boa razão para usar um empréstimo, fuja dele!

Como pagar o empréstimo?
Você deve estudar bem o seu fluxo de caixa e verificar se sua empresa tem capacidade de pagar a dívida a ser contraída. Você precisa refletir se o financiamento vai te ajudar ampliar seu negócio e aumentar seus lucros, de forma que te permita pagar as parcelas do empréstimo.

Que tipo de financiamento é o mais adequado?
Para começar, você deve procurar seu banco de relacionamento e conhecer as possibilidades de financiamento ou pesquisar no mercado financeiro as ofertas que melhor irão atendê-lo a curto, médio e longo prazo.

É preciso ficar atento na hora de escolher em qual instituição financeira você vai pegar um financiamento, para que essa dívida não impacte negativamente na rotina financeira da sua empresa.

Pesquisar as alternativas de financiamento existentes e quais estão mais próximas das necessidades do seu negócio é fundamental.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Como controlar a jornada de trabalho de seus empregados.

Publicado em 10/01/2011 por borishermanson

Encerrando a nossa série de artigos sobre jornada de trabalho veremos agora como realizar o controle da jornada de trabalho dos empregados.

Inicialmente toda empresa está obrigada a manter em lugar visível à fiscalização trabalhista quadro de horário de trabalho de seus empregados, conforme modelo fixado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (art. 74 da CLT).

Neste quadro serão registrados os horários de trabalho de seus empregados de forma discriminada, caso tal horário não seja o mesmo para todos os empregados de uma mesma turma ou seção da empresa.

Além do quadro de horário, também é obrigatório a anotação diária do controle de jornada de trabalho dos empregados (controle de ponto) para empresa com mais de 10 empregados (artigo 74 da CLT), sendo realizado por meios mecanicos ou eletrônicos (livro de registro de ponto, cartão de ponto, ou registro eletrônico de ponto).

A lei admite a tolerância de 05 minutos para anotação da entrada e mais 05 minutos para anotação da saída dos empregados (total de 10 minutos diários), não sendto tais minutos considerados como horas extras (parágrafo 1º do art. 58 da CLT).

No controle de ponto diário deverá ser registrado o horário de entrada e de saída do empregado, bem como a anotação das horas extras realizadas no dia. A legislação admite que o horário de alimentação do empregado sejam pré-anotados no controle de ponto, devendo tais controles serem assinados mensalmente pelos respectivos empregados.

A importância da anotação do controle de ponto é essencial como meio de prova em eventuais reclamações trabalhistas. No caso das empresas dispensadas da manutenção de controle de ponto a prova será testemunhal.

Estão dispensados do registro de ponto os empregados e, em conseguência, não terão direito ao recebimento de horas extras, aqueles empregados que exerçam atividade externa incompatível com fixação de jornada de trabalho e os que exercerem cargo de gerencia ou equiparados.

No caso de atividades externas tal situação deverá constar do registro do empregado. Já para que alguém no cargo de gerente ou equivalente seja dispensado do controle de ponto e do pagamento de horas extras deverão estar presente duas condições, a saber, que o cargo seja efetivamente de confiança e que receba adicional pelo exercício do cargo de gestão no percentual de no mínimo 40% em relação aos dos que não exercem tal cargo.

Desta forma, com os devidos cuidados legais, o empregador estará protegido no caso de eventuais fiscalizações trabalhistas, tendo elementos para sua defesa caso seja acionado pelo empregado na Justiça do Trabalho.

Fonte: http://borishermanson.wordpress.com/2011/01/10/como-controlar-a-jornada-de-trabalho-de-seus-empregados/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Prazo para declaração de rendimentos das MPE está aberto

Empreendedores individuaios têm até o dia 30 de janeiro para entregar a Declaração Anual para o Microempreendedor; para micro e pequenas empresas prazo vai até o fim de março
Mariana Flores

Brasília - Empreendedores individuais e donos de micro e pequenos negócios devem ficar atentos. Será aberto e 1º de janeiro o prazo para declarar os rendimentos referentes ao ano de 2010. Os mais de 800 mil trabalhadores por conta própria formalizados em todo o País têm até o dia 30 de janeiro para entregar a Declaração Anual para o Microempreendedor Individual.

Para os donos de micro e pequenas empresas o prazo é um pouco mais longo. Os 3,6 milhões de optantes pelo Simples têm até o fim de março para entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN). Todos devem fazer a declaração na página da Receita Federal sob pena de pagar multas de R$ 50 (empreendedores individuais) e de R$ 200 (micro e pequenas empresas).

“Os empreendedores não devem deixar de declarar. É muito simples e fácil fazer a declaração e as informações são importantes para o governo mapear as necessidades dos empreendedores individuais e das micro e pequenas empresas e para melhorar o Simples”, orienta o gerente adjunto de Políticas Públicas do Sebrae, André Spínola.

A data limite para entrega da declaração dos trabalhadores por conta própria pode ser prorrogada para 28 de fevereiro, o que ainda depende de decisão do Comitê Gestor do Simples Nacional. A declaração é feita no endereço http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/DASNSIMEI.app/Default.aspx.

Pode formalizar-se como Empreendedor Individual todo trabalhador que trabalhe por conta própria e tenha renda anual de até R$ 36 mil. Com a formalização, os profissionais passam a contar com diversos benefícios, pagando, no máximo, R$ 62,10 por mês. O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) permite que os autônomos abram conta em banco no nome da empresa, tenham acesso a crédito com juros mais baratos e emitam nota fiscal na hora de vender para outras empresas ou para o governo. Com a empresa legalizada, o empreendedor também passa a ter cobertura da Previdência Social.

Micro e pequenas empresas
A entrega da Declaração dos micro e pequenos negócios é feita exclusivamente pela internet, na página da Receita: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ . O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado e simplificado que beneficia empresas com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões.

Os empreendedores que tiverem dúvidas na hora de fazer a declaração podem procurar o Sebrae nos estados. Consultores treinados farão o atendimento aos donos de pequenos negócios. Mais informações podem ser obtidas nas páginas: www.sebrae.com.br e http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ .


Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3243-7851, 3243-7852, 8118-9821 ou 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800

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